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Mais um Livro esta a venda para Vocês.


Este livro é para pessoas apaixonadas e que gosta de poema amorossas.

Lançamento de Livro

O pastor Marcos Antonio lança o seu primeiro livro com o tema: " Sermão Bíblico para Pregadores " Compre o seu.

CONHEÇA O NOSSO MINISTÉRIO


Esta é o Ministério que o Senhor entregou nas nossa mãos, por isto convidamos vpcês que queram fazer parte desta Família.

Conhecendo a Arca da Aliança

A Arca da Aliança


Material: Madeira de Acácia revestida de ouro puro no interior e exteriormente. Um propiciatório e os querubins de ouro puro.
A arca era um baú sem tampa que Deus mandou fazer de madeira. Ninguém poderia tocá-la, seria morte certa (Uzá morreu por ter tocado na arca - IISm 6:6 e 7). Ex 25:10-16 Dentro da arca havia os objetos símbolos da intervenção direta de Deus no trato do seu povo.
Comentário: A tampa da arca chama-se propiciatório, segundo 1Jo 2:2 e 4:10 diz "...ele é a propiciação pelos nossos pecados". Isto significa que a tampa da arca simboliza Cristo. A verdadeira arca do concerto encontra-se no céu (ver Ap 11:19)
A arca construída pelo povo de Deus e que foi colocada no santíssimo, logo após a destruição do templo de Salomão pelos babilônicos em 586 a.C, segundo a tradição judaica diz que ela foi escondida por homens santos antes de a cidade ser saqueada, por isso ela não estava no templo de Zorobabel nem o de Herodes.
Deus escreveu os mandamentos em duas tábuas de pedra que Ele mesmo tinha lavrado e o entregou a Moisés. Pela rebeldia do povo, Moisés as quebrou e então teve de lavrar outras pedras e levá-las a Deus que escreveu novamente os mandamentos. Essas tábuas foram colocadas dentro da arca, como símbolo da Justiça Divina. (Ex 24:12; 31:18; 32:19; 34:1; 34:4).
Propiciatório: O vocábulo assim traduzido se deriva de uma raiz que significa "cobrir", "perdoar" o pecado. Representava a misericórdia divina. Em forma significativa, o propiciatório era feito de ouro puro, o que implicava que a misericórdia é o mais precioso dos atributos divinos. Estava localizado por cima da lei, assim como a misericórdia sobrepuja à injustiça (Sl 85:10; 89:14). Eram necessários tanto a arca como sua justiça como o propiciatório com sua misericórdia para revelar plenamente a maneira como Deus procede com os homens.
A arca e o propiciatório eram o coração do santuário. Por cima do propiciatório repousava a Shekinah, o símbolo da presença divina. As pranchas da lei dentro do arca atestavam que o reino de Deus está baseado sobre normas imutáveis (Sl 97:2), a qual devem ser respeitadas até pela graça divina.
Apoiando-se na lei, Deus e o homem não podem voltar a unir-se, pois agora o pecado os separa (Is 59:1,2), então, o propiciatório orvalhado de sangue, aproximam-nos um do outro, graças a mediação de Cristo em nosso favor (Hb 7:25).
A local chamado de santíssimo onde estava a arca e o propiciatório mostra-nos:
Cristo como MEDIADOR I Timóteo 2:5
Cristo como ADVOGADO I João 2:1
Cristo como SUMO-SACERDOTE Hebreus 10:21
Shekiná: Uma luz misteriosa que pairava sobre o propiciatório, era a manifestação da presença de Deus.
Conteúdo da arca: Segundo Hb 9:4 havia na arca os 10 mandamentos, uma vasilha com maná e a vara de Arão. Aqui é necessário fazer um comentário sobre esses 3 itens:
A arca era símbolo do trono de Deus, era a mobília mais sagrada do Tabernáculo. Na realidade, o Tabernáculo foi construído a partir da arca, de forma que seria o meio pelo qual Deus poderia morar entre as pessoas. Foi o primeiro artigo de mobília feito após Deus ensinar a Moisés construir o Tabernáculo (Ex 25:8-10).
A arca foi chamada por muitos nomes. Era conhecida como "a arca do testemunho" (Ex 25:22) por ser o local que guardava as duas tábuas da lei; "a arca da aliança" (Nm 10:33), falando da relação do concerto de Deus com o seu povo; "a arca de Deus" (1 Sm 3:3) e tantos outros.
Em Hb 9:4 fala-nos que na arca continham três objetos: "...um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha brotado, e as tábuas da aliança." Alguns pensam haver uma contradição bíblica, pois em 1Rs 8:9 apresenta apenas as tábuas da lei como estando na arca, mas esta não é uma contradição. Hb 9:4 descreve o conteúdo original da arca, enquanto 1Rs 8:9 registra o conteúdo da arca na hora do Templo de Salomão.
Deus orientou a Moisés selecionar um representante de cada tribo e trazer uma vara de amêndoa com o nome da tribo para prover prova adicional do direito de Arão para ser o sumo-sacerdote. A vara do homem que Deus tinha escolhido floresceu. Todas as 12 varas foram postas no Tabernáculo antes do testemunho. A manhã seguinte, a vara de Arão tinha brotado, tinha florescido, e tinha rendido amêndoas (17:8). A vara de Arão foi colocada na arca como sinal contra os rebeldes, provando que ele teve o direito de ser sumo-sacerdote.
VARA DE ARÃO: O cajado de Arão floresceu como uma confirmação que Deus havia escolhido a Tribo de Levi para o sacerdócio e a Arão, representante dessa tribo, como líder religioso da nação. Foi colocado na arca como um símbolo da Liderança Divina. (Nm 17:8). Símbolo também do evangelho que deve ser anunciado a todas as pessoas (evangelho eterno), ele usa a vara para ir adiante, a videira verdadeira. Os cristãos tem a responsabilidade de conduzir a mensagem da salvação a todos os povos. Cristo é a videira Jo 15:1, nós somos os ramos Jo 15:5. Arão leva a vara para anunciar a vontade de Deus.
A vara de Arão - A história da vara brotando é registrada em (Nm 16 e 17). Foi após reunirem muitos das tribos desafiando o grande líder sob acusação de não mais ter direito de liderar ou conduzir as pessoas, tal desfio foi aceito e Deus vindicou a liderança dele abrindo o chão que tragou os que estavam contra o patriarca, (Nm 16:32). Os que tinha se rebelado contra Moisés foram destruídos através do fogo que veio de Deus (Nm 16:35).
O MANÁ: O maná foi o alimento enviado por Deus para alimentar o povo de Israel quando estavam viajando pelo deserto a caminho da terra prometida. Era uma massa alimentícia que pela manhã estava ao alcance das pessoas enquanto o sol não o derretesse. Esse milagre aconteceu durante 40 anos, até quando eles entraram em Canaã. Havia uma porção no maná na arca como símbolo da Proteção e Cuidado Divinos. (Ex 16:4). Outra lição que podemos tirar é que Deus não alimenta preguiçosos. O Senhor enviava o maná ao deserto, ele caia no deserto, quem quisesse, então, deveria ir lá buscar, se não fossem ficariam com fome, ninguém poderia trazer o do outro, mas cada um devia buscar o seu, se trouxessem mais do que o devido apodreceria, somente na sexta-feira por causa do sábado era permitido trazer o dobro. Assim, a "ração" que você precisa para se alimentar espiritualmente, é você quem deve ir buscar. Todos os dias caia o maná, cedinho e já estava lá, todos os dias precisamos do alimento espiritual, se não formos pegar o "maná espiritual" o calor do sol derreterá e morreremos de fome. Quando não nos alimentamos do "maná" que é a busca diária de Deus todos os dias pela manhã, então os dardos inflamados do maligno poderão nos derreter, o calor dos problemas e das provações nos colocarão em uma posição tão delicada a ponto de sermos derretidos pelos ventos dos problemas.
O Maná - O primeiro artigo mencionado é a "panela que continha o maná," a comida provida por Deus para as crianças de Israel durante os 40 anos no deserto. A palavra maná em Ex 16:15 um transliteração é de duas palavras hebréias expressadas em inglês como o que é? Também é conhecido através de três outros nomes na Bíblia: "pão do céu" (Ex 16:4); "pão dos anjos" (Sl 78:25); e "pão" (Nm 21:5).
A LEI: Segundo o livro de Gl 3:24-25 a lei do Senhor nos serve como AIO. Na época de Cristo AIO nada mais era do que um guardião, guia de meninos. Entre os gregos e os romanos o nome foi aplicado a escravos fieis que carregavam ou supervisionavam a vida de meninos que pertenciam aos ricos. Assim a Lei nos conduz a Cristo pois esse é seu objetivo. Ela é o único objeto pelo qual não foi inspirado, pois Deus mesmo a escreveu, pelo seu santo dedo. Ex 31:18 É eterna e ainda válida para nossos dias. Sl 19:7 Tudo passará porém ela subsistirá Mt 5:18.
No Velho Testamento registram-se vários milagres em relação a arca, quando as águas do Rio Jordão dividiram-se e assim os israelitas puderam passar, cruzando em terra seca. Pela arca as muralhas de Jericó caíram de maneira miraculosa e várias outras ocasiões que mostravam que a arca era muito respeitada e levada com muito cuidado.
O paradeiro final da arca foi com a destruição do Templo de Salomão em 586 A.C. Existiriam de acordo com alguns estudiosos, algumas opções ao que teria acontecido com a arca do concerto, vejamos:
1) Primeiro, pode ter sido destruída pelos babilônico uma vez que os mesmos poderiam estar interessados no ouro ou sido levada a Babilônia como um troféu de guerra, embora não esteja descrita na lista de artigos confiscados em 2Rs 25.
2) Segundo, uma tradição rabínica afirma que em algum momento, foi escondida em um monte antes dos babilônicos chegarem a cidade. Se esta opção é a verdade, ela ainda poderia estar lá.
3) Terceiro, outra tradição em um dos livros apócrifos diz que Jeremias removeu a arca de Jerusalém (2 Macabeus 2:4, 5).
4) Quarto, outros acreditam que a arca foi transportada ao céu onde descansa agora. É reivindicado apoio para esta visão o livro de Apocalipse 11:19. A pergunta é se esta é a arca atual conhecida a Israel ou uma versão divina no Templo celestial.
A Arca da Aliança é o sinal do pacto entre Deus e o homem, ratificados pela lei e inaugurado pelo sacrifício expiatório. Ela representava a presença e proteção de Deus; que é estendida em Cristo, onde há revelação porque n’Ele comunica-se como homem. Nós somos o “ Tabernáculo /Santuário” de Deus e abrigamos a “Arca/Jesus” e somos responsáveis por levar essa presença de Deus. A presença de Deus deve ser refletiva através de nossa vida com o objetivo de alcançar outras pessoas para que sejam alcançadas pelo Senhor. Da mesma forma que a Arca não era carregada por apenas uma pessoa, nós devemos levar a presença de Deus em comunidade, juntos, unidos. Nesta campanha aprenderemos mais sobre “Caminhar com Deus” de forma correta, pois Deus só se manifestou no Templo após suas ordens serem cumpridas exatamente como exigiu.

Olha o que acontece com quem fala de Deus

Na Bíblia está escrito (Gálatas 6:7):

"Não vos enganeis, de Deus não se zomba, pois tudo o que o homem semear, isto também ceifará".

Eis alguns homens:

JOHN LENNON:

Alguns anos depois de dar uma entrevista a uma revista americana, disse:

"O cristianismo vai se acabar, vai se encolher, desaparecer. Eu não preciso discutir sobre isso. Eu estou certo. Jesus era legal, mas suas disciplinas são muito simples. Hoje, nós somos mais populares que Jesus Cristo.(1966)". Lennon, depois de ter dito que os Beatles estavam mais Famosos que Jesus Cristo, recebeu cinco tiros de seu próprio fã;
Nova Era por todas as partes
Imagine que não existe céu...nenhum inferno abaixo de nós,
Imagine todas as pessoas vivendo para o hoje.
Imagine não existir países...nada para matar ou por morrer...e nenhuma religião...imagine todas as pessoas vivendo em paz.
Imagine todas as pessoas partilhando o mundo...
(John Lennon)


TANCREDO NEVES:

Na ocasião da campanha presidencial, disse que se tivesse 500 votos do seu partido (PDS), nem Deus o tiraria da presidência da república. Os votos ele conseguiu, mas o trono lhe foi tirado um dia antes de tomar posse.

BRIZOLA:

No ano de 1990, quando houve uma outra campanha presidencial, disse que aceitava até o apoio do demônio para se tornar presidente. A campanha, quando acabou, apontou Collor como presidente e não mostrou Brizola nem em segundo lugar.
CAZUZA:

Em um show no Canecão (Rio de Janeiro), deu um trago em um cigarro de maconha, soltou a fumaça para cima e disse: Deus essa é para você! Nem precisa falar em qual situação morreu esse homem.

O CONSTRUTOR DO NAVIO TITANIC:

Na ocasião em que foi construído, apontaram-no como o maior navio de passageiros da época. No dia de entrar em alto-mar, uma repórter fez a seguinte pergunta para o construtor:

“O que o senhor tem a dizer para a imprensa concernente a segurança do seu navio?”.

“O homem, com um tom irônico, disse: Minha filha, nem se Deus quiser ele tomba o meu navio". O resultado foi o maior naufrágio de um navio de passageiros no mundo.

MARILYN MONROE:
Foi visitada por Billy Graham durante a apresentação de um show. Ele,um pregador do evangelho, na época havia sido mandado pelo Espírito Santo àquele lugar, para pregar a Marilyn. Porém ela, depois de ouvir a mensagem do Evangelho, disse: "Não preciso do seu Jesus." Uma semana depois foi encontrada morta em seu apartamento.

BON SCOTE:

Ex-vocalista do conjunto AC/DC. Cantava no ano de 1979 uma música com a seguinte frase:

"Don’t stop me, I’m going down all the way, wow the highway to hell"

(Não me impeça... Vou seguir o caminho até o fim, na auto-estrada para o inferno). No dia 19 de fevereiro de 1980, Bom Scote foi encontrado morto, asfixiado pelo próprio vômito. Muitos outros homens importantes também se esqueceram que a nenhum outro nome foi dada tanta autoridade como a que há no nome de J E S U S.

Não esqueça disso : Muitos morreram, mas somente um ressuscitou: Jesus!

O mundo contra Deus

Satanás esta liderando o mobilização contra nosso Deus. Por todos os cantos da terra, leis estão sendo decretadas para afrontar os princípios da Palavra. O pecado está sendo institucionalizado e se tornando regra obrigatória de valores da sociedade. E milhões que se dizem “cristãos” perderam o caráter de peregrinos e passaram a agir como cidadãos do reino das trevas.
No Brasil a situação é a mesma. Pesando bem, pior. Pois satanás está usando lideres políticos para focalizar as suas leis, tais como casamento de homem com homem, mulher com mulher por isto ele esta ganhando terreno diante de um país cheio de cristãos medíocres e mundanos. Uma verdadeira lástima. O estilo de vida satânico ganhou nomes diferentes para ser aceito. A maior parte do que se chama Igreja está atolada nos conceitos do inferno.
Em Babel, os homens tomaram uma decisão de uma máxima rebelião contra Deus. O desenvolvimento de Babel resultou em Babilônia, que teve um rei chamado Nabucodonosor, que se proclamou grandioso e majestoso, acima de Deus. Uma perfeita personificação do ideal de Satanás (Is 14.12-13).Esta rebelião tomou um curso definido na história, a cada época ele avança de forma avassaladora sobre os homens em trevas. Ninguém conseguirá impedir o curso do mundo, ele avançará para seu ápice, no reino do anticristo.
Jesus profetizou um esfriamento da fé nos últimos dias, por causa da multiplicação da iniqüidade (Mt 24.12). Vemos o pecado por toda a parte e corremos o risco de não nos chocar mais com ele e aceitá-lo. Cada um deve tomar uma posição séria de rejeição ao sistema mundano ou não resistirá à força de sua carne alimentada pelo inferno.
Não entendo a fé, se é que existe uma fé real, de pretensos “irmãos” fãs da Rede Globo, Record, SBT ou de qualquer lixo “ao vivo” de Satanás. Que espírito habita neles, que os leva a saborearem as podridões infernais exibidas em suas TVs?
Não entendo a fé de “irmãos” que vivem nas locadoras de vídeo levando violência, pornografia (sim, qual o filme que não tem isto?), linguagem obscena e tantas outras coisas que são frutos da rebelião ao nosso Deus e leva os nossos filhos a degradação espiritual. Não entendo como esses “irmãos” não possuem prazer na lei no Senhor, para nela meditar de dia e de noite (Sm 19). Precisam fazer com quer os produtos de Satanás não venham divertir os nossos filhos.
Não entendo a fé de muitos “irmãos” fãs de músicas elaboradas por embaixadores do inferno e muitos dizem ser evangélicos.
Não dá para entender o sucesso da música dita gospel. Quando mercadores e marreteiros da fé ganham fortunas e fama, usando o nome de Jesus como mercadoria. Seus ritmos embaladores de alma são cantados em “cultos”, com animadores de platéia e toda uma parafernália de instrumentos barulhentos. As músicas de adoração, feitas por quem andou perto de Deus, são substituídas pelas que representam a tendência do momento. Ou seja, nada diferente do restante do mundo. Uma lástima. Inventaram até um ministério de louvor ou adoração (uma coisa esquisita e contra os princípios da Nova Aliança!). Louvor e adoração passaram a ser frutos de talentos humanos e não de expressão de uma vida crucificada. Heresia.
Não entendo a fé de “irmãos” viciados em lixos na internet, coisas vãs e tempos perdidos em conversas tolas nas chamadas “redes sociais”. Consideram válido o tempo perdido em tolas conversas, quando poderiam gastar suas horas livres na Palavra e na oração. Mas, nisto eles não se sentem estimulados. E vivem de uma experiência rasa e duvidosa com Deus. Lembremos que os mornos serão vomitados da boca de Deus (Ap 3.16).
Não entendo a fé de “irmãos” que levam á vidas por títulos, dinheiro, posições sociais e conhecimento. Eles não se enxergam assim. Falam de Deus e fingem que seu Reino está em primeiro lugar em suas vidas. Buscam seu próprio reino e pensam que enganam a Deus com palavras vãs. No dia do juízo, a Palavra diz que Deus julgará os segredos do coração do homem (Rm 2.16).
De fato, um monte de “cristãos” desfilando em “marchas para Jesus” deve fazer o inferno cair em gargalhadas e zombarias. Afinal Satanás controla a maioria dos que estão ali. Seus valores, entretenimentos e tempo são administrados pelos agentes do inferno.

Os Cinco Ministérios e seus serviços

Onde estão os cinco ministérios dentro da igreja?
Sabe, eu fico observando algumas congregações e consigo perceber a existência das cinco funções em muitas delas. O único problema é que, na maioria das vezes, as pessoas não sabem que ali está um evangelista, um profeta ou um mestre, e nem mesmo aqueles que o são sabem disso. Há muitos homens e mulheres com Pr. na frente de seus nomes, o que não condiz com suas reais funções no corpo. Tenho visto muitos Prs. apóstolos, Prs. profetas, Prs. mestres, Prs. evangelistas e, é claro, Prs. pastores de verdade. É impressionante como essa pequena abreviatura pode esconder e abafar tanto algumas das funções na igreja.
Tenho pesquisado nas Escrituras e até agora não encontrei uma passagem que diga que a igreja tem que ser basicamente pastoral, no sentido de que todo o funcionamento do corpo parte desse ministério. Isso seria uma sobrecarga ao verdadeiro pastor. Para isso existem os ministérios. É claro que o pastor é essencial, mas eu creio que a igreja só se move em triunfo com o pleno funcionamento dos cinco ministérios. Respeito e entendo completamente a autoridade pastoral. As Escrituras deixam bem claras as orientações aos pastores da igreja. Leia Hb 13:17 e 1Pe 5:2. Portanto, não é a submissão que eu estou discutindo aqui. Isso é indiscutível. Há pouco tempo, escutei testemunhos tremendos de irmãos que vivem isso em suas congregações. O resultado é sempre o mesmo: poder de Deus na igreja. Hoje em dia, é possível receber o famoso “Pr.” na frente do nosso nome através de cursos via Internet. É verdade. Veja bem, é importante entender que os cinco ministérios, na verdade, se resumem no ministério de Jesus. Quando perguntarem qual é o seu ministério? É certo dizer que é o ministério de Jesus. Nosso Senhor foi um apóstolo ao fundamentar a verdade, enviar Seus discípulos e ser enviado por Deus com base nesse fundamento. Ele foi um profeta ao liberar a voz de Jeová para o povo de Israel. Ele foi um mestre ao ensinar acerca das Escrituras no templo ou no monte das Oliveiras. Ele foi um evangelista ao realizar sinais e maravilhas que apontavam para Ele como Messias, salvando a muitos. E, finalmente, Ele foi um pastor ao amar e cuidar de Suas ovelhas, alimentado-os e servindo-os. Jesus foi tudo isso e muito mais. Também é importante ressaltar que há outras funções dentro da igreja, além dessas cinco. Por exemplo, há o diácono, que é aquele que está sempre pronto para o serviço, seja ele qual for. Eles são tesoureiros, porteiros, zeladores, etc. Não importa. Eles amam servir a igreja e, com isso, a Deus. Leia Atos 6 e conheça a vida de Estevão. Há os intercessores, que são aqueles que se levantam em oração e guerreiam no mundo espiritual, intercedendo pelo “povo”. Eu creio que podemos englobar também o ministério de louvor (música, dança, artes, etc.). Apesar de muitos não acharem uma base bíblica concisa para o ministério de louvor, eu entendo ele como uma das funções dos levitas. Podem haver músicos (dançarinos, etc.) profetas ou evangelistas, sim. Porém, há também aqueles que se dedicarão somente ao louvor na casa do Senhor. Pra mim, é uma função. Um ministério. Com certeza, há outras áreas que não cabem ser analisadas nesse estudo. Portanto, é importante entender que nem todos são apóstolos, profetas, mestres, evangelistas ou pastores. Todos são sacerdotes, sim. Porém, com funções diferentes, não classificadas hierarquicamente. Agora, é fundamental que esses cinco ministérios sejam atuantes dentro da igreja. Vamos discorrer um pouco sobre cada um, sem nos aprofundarmos muito.

PASTOR
Quantos pastores (com Pr.) há no mundo? Talvez milhões. Com certeza, necessitamos de muitos pastores para apascentar o grande número de ovelhas. O problema aqui é que muitos Prs. não são pastores, e muitos que não tem um Pr. na frente do nome, são. Resumidamente, o pastor é aquele que cuida da ovelha. Ele visita, ajuda nos problemas, ele conhece a cada um, aconselha e exorta. Tudo isso em um âmbito pessoal e sentimental relacionando suas vidas com Deus e seus caminhos de amor. Dentro de uma congregação podemos ter um pastor-presidente. No entanto, cada líder que cuida de um determinado grupo e recebe um chamado divino para ser responsável por ele, para cuidar de seus membros com um amor sobrenatural, também é um pastor. Porém nem todo líder é pastor. Compreende? Com isso, concluímos que há pastores de pastores. Não vejo nenhum problema nisso. É só olharmos para Jesus. Ele é pastor de pastores. Na verdade, Ele é o pastor de todos. O ministério pastoral precisa estar submetido a essa verdade absoluta. Isso afirma que, na verdade, nenhum de nossos pastores são donos das ovelhas que apascentam. Jesus é o dono.

MESTRE
Com certeza, a função do mestre é a de mais fácil compreensão dentre as cinco. O mestre conhece profundamente as Escrituras e tem o dom de Deus para ensiná-las de maneira perfeita e clara. Muitas vezes o mestre poderá explicar uma mensagem de um profeta, com base nas Escrituras, esclarecendo a profecia à luz da Palavra. Muitos de nossos Prs. são mestres. Isso fica claro quando abrem a boca para pregar. Conseqüentemente, podemos observar que ele não é muito bom em cuidar das ovelhas, porque sente uma forte necessidade de estudar e ler em busca do conhecimento que vem do Senhor.

EVANGELISTA
Esses homens atraem multidões, pois são canais para sinais e maravilhas da parte de Deus. Muitas vezes esse ministério é relacionado com aquele que evangeliza. Porém, não é somente isso. Todos têm que evangelizar, e é claro que o evangelista evangeliza. No entanto, ele o faz com um amor sobrenatural pelas almas perdidas e conforme vai crescendo nesse amor e em fé, Deus começa a usá-lo como canal de milagres, atraindo a muitos. Muitos avivalistas de hoje são evangelistas. Como os mestres, há muitos desses que recebem um Pr. na frente de seus nomes, mas não são pastores. Eles nunca têm horário livre em suas agendas para atender as suas “ovelhas” de maneira adequada. Para que então ter esse Pr.?

PROFETA
Esse é o ministério mais badalado dos últimos anos. O ministério profético está sendo restaurado na igreja do Senhor. Glória a Deus! O profeta é aquele que anda com Deus e traz a direção ao “povo”. Ele aponta, não conduz. Geralmente, os profetas tendem a ser estranhos e se destacam entre os outros ministros. Isso porque a constante comunhão com a glória do Senhor transforma radicalmente a sua maneira de pensar e agir. O profeta consola, encoraja e exorta, não representando a sua pessoa, mas a Deus. Ele olha para a congregação como um todo e a coloca dentro da igreja da cidade e do mundo. Não confundir ministério profético com profecia. Todos podem profetizar, mas isso não faz da pessoa um profeta. Isso serve para todos os ministérios. Todos podem ensinar, mas isso não faz da pessoa um mestre. Percebe?

APÓSTOLO
Onde está o apóstolo nos dias de hoje? Eles foram apenas os doze? Nada disso. O apóstolo é aquele que traz os fundamentos para a igreja. Ele ajusta a “falsa doutrina” com a verdade que há em Cristo. Há muitos Prs. que na verdade são apóstolos. Geralmente, esses homens têm uma visão ampliada do reino de Deus implantado na Terra. Eles enviam pessoas e são enviados por Deus para fundamentar a igreja através das verdades e princípios bíblicos. Eles ajudam a restaurar esse fundamento. Nós estamos passando do pastoral para o apostólico nesse tempo. Aleluia! O apóstolo sempre olha para a base. Ele se preocupa com que a casa fique firme e não caia. Ele ajusta todas as mensagens a esses fundamentos básicos, que nada mais são do que as verdades de Deus.

OBS: MISSIONÁRIOS
Esse, com certeza, não é um dos cinco ministérios. Veja, Paulo foi um apóstolo e também missionário. Pode parecer redundante, mas o missionário é aquele que tem uma missão. De uma maneira abrangente, vemos que todos temos uma missão. No entanto, ao avaliarmos aqueles que são chamados de missionários hoje em dia, vemos um outro problema de títulos. Muitos missionários são apóstolos, evangelistas, etc. É claro que há aqueles que realmente são chamados para irem e levarem as Boas-Novas aos países distantes. São homens e mulheres de coragem, mas são tão missionários quanto eu e você. No entanto, podemos aplicar esse título dessa maneira. já que fica mais clara e destacada a sua missão. Percebe, o importante aqui não é o título. Primeiro, é importante entender que Deus nos chamou antes mesmo de nascermos. Busque entender isso. Segundo, precisamos ter consciência do que somos no reino de Deus nesse momento, mesmo que os outros não saibam realmente. Seu ministério não precisa ser anunciado aos quatro cantos da Terra. Você precisa apenas exercê-lo. Deixe Deus fazer o resto. Agora, um verdadeiro mestre não poderá exercer seu ministério com plenitude se ele tem obrigações de pastor sem que esse seja o seu chamado. O mesmo de aplica ao profeta, evangelista e todas as relações possíveis entre os chamados específicos de Deus. No entanto, um mestre pode profetizar e um apóstolo pode realizar sinais e maravilhas, atraindo a muitos. Em alguns casos, uma pessoa pode ser usada em mais de um dos ministérios. Isso é possível. Porém, mesmo assim, um dos dois irá se sobrepor ao outro no coração dessa pessoa, e de Deus. Há uma linha em que, na verdade, os cinco ministérios foram derramados como um todo sobre a igreja (corpo) e por isso não há mais um ministério apostólico/profético, individual. Eu entendo que isso é uma meia verdade. Através do Espírito Santo, podemos sim profetizar, ensinar, realizar milagres, cuidar de ovelhas e reivindicar os princípios divinos. Porém, há uma especificação da parte do Senhor para que haja um pleno funcionamento dessas funções através do indivíduo. No mais, é essencial entender que os ministérios atuam em conjunto. Eles não sobrevivem sozinhos, mas necessitam uns dos outros. Também acho possível que uma pessoa inicie com um ministério pastoral e depois seja chamada para ser profeta ou apóstolo. Isso também é possível, mas a pessoa tem que estar atenta para entender a voz de Deus. Quem chama é o Senhor. Não vise nenhum ministério. Você vai reconhecer a voz Dele. Deus te chama para ser obediente e humilde. Nada mais. Lembre-se, a obra é Dele. De acordo com um estudo da Christie Tristão sobre ministério, vemos que ele tem três propósitos: servir a Deus, servir à igreja e servir no mundo.
O ministro (seja qual for a sua função) precisa atender os seguintes requisitos:
integridade, humildade, longanimidade, suportar ao outro, mansidão, viver em unidade e amor, santidade, retidão, pureza, ter amor à palavra e viver cheio do Espírito.
você vai ver isto na bíblia sagrada na carta de Efésio cap. 4

Histórico de Maria a Mãe de Jesus

Os dados biográficos que sabemos sobre os pais de Maria foram legados pelo Proto-Evangelho de Tiago, obra citada em diversos estudos, estudo estes feitos pelos padres da Igreja Oriental, como Epifânio e Gregório de Nissa. Ana, cujo nome em hebraico significa graça, pertencia à família do sacerdote Aarão e seu marido, Joaquim, pertencia à família real de Davi. Seu marido, Joaquim, homem pio fora censurado pelo sacerdote Rúben por não ter filhos. Mas Ana já era idosa e estéril. Um certo dia diz a historia que ele Confiando no poder divino, retirou-se ao deserto para orar e fazer um voto ao Senhor. Então ali um anjo do Senhor lhe apareceu, dizendo que Deus havia ouvido suas orações. Tendo voltado ao lar, algum tempo depois Ana ficou grávida. A paciência e a resignação com que sofriam a esterilidade levaram-lhes ao prêmio de ter por filha aquela que havia de ser a Mãe de Jesus.
Eram residentes em Jerusalém, ao lado da piscina de Betesda, onde hoje se ergue a Basílica de Santana; e aí, num sábado, 8 de setembro do ano 20 a.C., nasceu-lhes uma filha que recebeu o nome de Miriam, que em hebraico significa "Senhora da Luz", passado para o latim como Maria. Maria foi oferecida ao Templo de Jerusalém aos três anos, tendo lá permanecido até os doze anos.
Por causa disto ficou acontecendo uma devoção aos pais de Maria aqual é muito antiga no Oriente, onde foram cultuados desde os primeiros séculos de nossa era, atingindo sua plenitude no século VI. Já no ocidente, o culto oferecido a Santana remonta ao século VIII, quando, no ano de 710, suas relíquias foram levadas da Terra Santa para Constantinopla, donde foram distribuídas para muitas igrejas do ocidente, estando a maior delas na igreja de Sant’Ana, em Düren, Renânia, Alemanha. Seu culto foi tornando-se muito popular na Idade Média, especialmente na Alemanha. Em 1378, o Papa Urbano IV oficializou seu culto. Em 1584, o Papa Gregório XIII fixou a data da festa de Sant’Ana em 26 de Julho, e o Papa Leão XIII a estendeu para toda a Igreja, em 1879.Em França, o culto da Mãe de Maria teve um impulso extraordinário depois das aparições da santa em Auray, em 1623. Tendo sido São Joaquim comemorado, inicialmente, em dia diverso ao de Sant’Ana, o Papa Paulo VI associou num único dia, 26 de julho, a celebração dos pais de Maria, mãe de Jesus
Hoje atravez desta historia queremos mostra que os homens são muito mais cultuado do que o nosso salvador ou seja a criatura tem mais valor do que o criador. Esperamos que antes de Jesus voltar todos nos venhamos cair em sir, que só Ele é o Caminho a verdade e a vida, e ninguém vai ao Pai se não for por Ele por isto queremos contar a verdadeira história sobre a mãe de Jesus valada pela bíblia sagrada.
Maria, a virgem, mãe de Jesus. Todas as informações a seu respeito, somente as Escrituras é que no-las dá. Diz ela que no sexto mês após a concepção de João Batista foi enviado o anjo Gabriel a Nazaré, cidade ou aldeia da Galiléia, a uma virgem chamada Maria, que ali morava, desposada com um carpinteiro de nome José, Lucas 1.26,27, reconhecido como descendente de Davi. Não se diz que a virgem também o fosse; muitos acreditam que também pertencia à mesma linhagem, porque, diz o anjo, que o filho que ia nascer dela receberia o “trono de seu pai Davi”, e que “foi feito da linhagem de Davi, segundo a carne”, Romanos 1.3; 2Timoteo 2.8 cp. Atos 2.30.
Além disso, a opinião de muitos doutores é que a genealogia de Cristo, como a dá em Lucas, Lucas 3.23-38, é pelo lado materno, vindo de Eli, que se supõe ser o pai dela. Como quer que seja, o anjo Gabriel saudou a Maria, dizendo: “Salve! Agraciada; o Senhor é contigo”, anunciando-lhe que ela teria um filho a quem deveria chamar Jesus. “Este sra grande, será chamado Filho do Altíssimo; Deus o Senhor lhe dará o trono de Davi, seu pai, ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim”, Lucas 1.32,33. Quando Maria perguntou como se faria isso, visto não conhecer varão, o anjo lhe respondeu: “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus”, Lucas 1.35. Estas declarações revelaram a Maria que ela foi escolhida para ser a mãe do Messias. Com humildade, aceitou a honra que Deus misteriosamente lhe concedia. Para seu conforto o anjo Gabriel a informou de que a sua parenta Isabel ia também ser mãe, pelo que Maria se apressou a caminhar para as montanhas a uma cidade de Judá, onde moravam Zacarias e sua mulher Isabel. À sua entrada Isabel cientificou-se da honra que ia receber e por uma inspiração de momento proferiu o cântico de louvor. Por sua vez, Maria entoou o hino de graças denominado “A Magnífica”, Lucas 1.46-55. Isto nos dá a entender a profunda piedade e a solene alegria com que estas santas mulheres contemplaram o poder e a graça de Deus que por seu intermédio ia realizar as antigas promessas feitas a Israel, e trazer a salvação ao mundo. Maria permaneceu em casa de Isabel até pouco antes do nascimento de João Batista, e voltou para Nazaré. Revelada que foi a origem de sua concepção, a José por meio de um sonho, quando ele pensava em deixá-la secretamente, Mateus 1.18-21. Deus ordenou-lhe que a recebesse por mulher, e que ela teria um filho que se chamaria Jesus, porque ele salvaria seu povo dos pecados deles, Mateus 1.24,25, em virtude do que havia dito o Senhor pelo profeta Isaías que ele nasceria da uma Virgem; José obedeceu reverentemente; recebeu-a por mulher, e não a conheceu enquanto não deu à luz ao seu primogênito, e lhe pôs por nome Jesus, Mateus 1.24,25. Pelo casamento, a Virgem ficou abrigada de más suspeitas e o filho que lhe nasceu foi tido como filho de José, segundo a lei, e como tal herdeiro de Davi. O nascimento deu-se em Belém. Um decreto de César Augusto ordenou que todo o mundo se alistasse, em virtude do qual, José teve de ir à cidade de Davi, como seu descendente, acompanhado de sua esposa Maria. Não encontrando lugar na hospedaria foram obrigados a abrigar-se em uma estrebaria. Ali nasceu Jesus; sua mãe o enfaixou e o deitou em uma manjedoura, Lucas 2.7. Com reverente e confiante assombro, Maria ouviu a narração dos pastores, relatando a visão dos anjos e o cântico que tinham ouvido, anunciando paz ao mundo pelo nascimento do Salvador. Portanto ela ainda não sabia que seu filho era Deus que se fez carne; apenas sabia que ele ia ser o Messias, e com verdadeira piedade esperava que Deus lhe desse luz sobre a missão de seu filho. No quadragésimo dia depois de nascido o menino, José e Maria o levaram a Jerusalém para o apresentarem diante do Senhor e oferecerem no templo o que a lei ordenava às mães, Levitico 11.2,6,8. Os animais oferecidos deviam ser um par de rolas, ou dois pombinhos, indicando as humildes condições da família. Ao apresentarem o menino no templo, encontraram o velho Simeão que se regozijou pelo nascimento do Messias, porém profetizou a sua mãe que ela teria grandes dores e tristezas pelo que a ele havia de acontecer, Lucas 2.35. Parece que, depois disto, José e Maria voltaram para Belém, Mateus 2.11. Ali foram ter os magos do oriente que vieram adorar a Jesus, Mateus 2.1-11. Em seguida o casal fugiu para o Egito levando o menino, regressando mais tarde para Nazaré em obediência a instruções divinas. Ali deveria ele dedicar-se à educação do filho da promessa que lhe havia sido confiado, e cujo futuro era objeto de constante cuidado.
Um dos traços do caráter de Maria desenha-se quando o menino tinha doze anos. Piedosamente em companhia de seu esposo, ia anualmente a Jerusalém por ocasião da festa da páscoa, Lucas 2.41, se bem que as mulheres não estavam sujeitas a esta obrigação, Êxodo 23.17. Com igual piedade, José e Maria levaram consigo o menino, logo que ele atingiu a idade, quando era costume que as crianças deveriam comparecer ao templo. A sua demora na casa de Deus e as suas palavras na discussão com os doutores, foi motivo de causar maior espanto a seus pais. “E sua mãe conservava todas estas palavras no seu coração”, Lucas 2.51. Maria ainda não havia compreendido toda a grandeza real de seu filho, nem de que modo realizaria a sua missão. Com reverência e cheia de confiança ia cumprindo o seu dever, educando o menino para o serviço de Deus, o que ela realmente fez enquanto ele esteve debaixo de sua autoridade. Se os “Irmãos do Senhor” eram, como é provável, filhos de José e de Maria, nascidos depois que Jesus apareceu, Maria deveria ter sido mãe de grande família. O evangelho também fala das irmãs de Jesus, Marcos 6.3. Nada mais se diz a respeito te Maria até ao princípio do ministério público de Jesus.
Aparece então nas bodas de Caná de Galiléia, João 2.1-10. Evidentemente regozijou-se em ver que seu filho assumia as funções do oficio messiânico, e, sem reservas, creu nele. Imprudentemente, porém, ela pretendeu dirigir os seus atos, o que provocou da parte dele uma repreensão respeitosa. Maria devia compreender que, na sua obra, ela participava apenas como sua companheira. Na qualidade de filho, prestava-lhe reverência, porém na qualidade de Messias e Salvador ele só a poderia ter como discípula, precisando igualmente, com os demais, a salvação que ele veio trazer ao mundo. Verdade semelhante se repete em outra ocasião quando ela aparece, Mateus 12.46-50; Marcos 3.31-35; Lucas 8.19-21. No grande dia das parábolas, estando ele ensinando o povo, Maria e os irmãos de Jesus desejavam vê-lo, talvez com o intuito de afastá-lo dos perigos que a oposição lhe criava. Respondendo, fez notar que as relações espirituais entre ele e seus discípulos eram mais importantes do que os laços de família. “Todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, e irmã e mãe”, Mateus 12.50. Enquanto Cristo prosseguia em seu ministério, sua mãe e seus irmãos, parece que continuavam a morar em Nazaré.
No ato da crucifixão, aparece Maria com outras mulheres, perto da cruz. Ao contrário dos irmãos de Jesus, João 7.5, ela sempre creu na missão salvadora de seu filho, e por isso não é de estranhar que o acompanhasse ate a última e fatal jornada a Jerusalém.
Dominada pelo amor de mãe, e pelos afetos de um discípulo, contemplou-o pregado à cruz e nesta hora de suprema angústia, ele dirigiu-lhe a palavra entregando-a aos cuidados do amado discípulo João, que desde essa hora a levou para sua casa, João 19.25-27. Depois da assunção de Jesus, ela se encontra, na companhia dos apóstolos no quarto alto de Jerusalém, Atos 1.14, e nada mais nos diz a Escritura a seu respeito. Não se sabe, quando e de que modo morreu. O seu túmulo vê-se no vale de Cedrom, mas não se pode crer na sua legitimidade, por falta de bons testemunhos. Há muitas lendas a respeito de Maria, nenhuma, porém, digna de fé. A Escritura apresenta-a como simples modelo de fé e de piedade.

Conheça os significados dos nomes bíblicos

Conheça os nomes que se encontram na Bíblia e saiba seus significados:
Aarão – arca
Abdão – servo de Deus
Abdom – variante de Abdão
Abdias – servo do Senhor
Abel – filho
Abesam – o veloz
Abião – Deus é pai
Abiatar – Deus da abundância
Abigail – de significado incerto, talvez fonte de alegria
Abinadabe – meu pai é generoso
Abirão – Deus é excelso
Abiú – Deus é pai
Abner – Deus é luz
Abrãao – pai de muitos povos
Açucena – variante de Suzana
Ada – ornamento
Adão – o homem
Adonai – Senhor
Adonias – Javé é o Senhor
Adoniram – Deus é exaltado
Adoniseque – o Senhor é justo
Airão – meu irmão (Deus) é eterno
Aminadabe – o Senhor mostrou-se generoso
Ana – cheia de graça
Ananias – o Senhor tem sido misericordioso
André – forte, viril
Andrônico – vencedor dos homens
Ariel – leão de Deus
Asael – nome derivado de Asá, que significa Deus fez
Atalia – o Senhor mostrou-se sublime
Baltasar – proteja o rei
Barnabé – filho da consolação
Barrabás – nascido em sábado
Bartolomeu – filho de Tolmai ou Talmai, um dos 12 apóstolos
Baruque – Deus seja bendito
Berenice – que leva à vitória
Betânia – casa do pobre
Betina – diminutivo de Isabel
Boanerges – filhos da tempestade
Caim – de significado incerto, talvez ferreiro
Caio – feliz, alegre
Carmela – jardim
Carmelina – diminutivo de Carmela
Cloé – folhagem viçosa
Dalila – de significado incerto, talvez mulher dócil
Daniel – Deus é meu juiz
Davi – de significado incerto, talvez chefe ou amado
Débora – abelha
Demétrio – consagrado à deusa Terra-Mãe
Dina, Diná ou Dinah – a julgada
Dionísio – filho de Zeus
Edissa – nome judaico de Ester
Eliaquim – que Deus estabeleça
Elias – Javé é Deus
Eliezer – Deus é auxílio
Elisa – nome dado a Chipre, ilha no Mar Mediterrâneo
Elisabete – Deus é plenitude ou consagrada a Deus
Eliseu – Deus ajudou
Enéias – herói da lenda
Erasto – o amado
Ester – estrela
Estevão – talvez forma reduzida de Filostéfano, que gosta de poder
Eunice – a vitoriosa
Eva – dar vida ou mãe de todos os vivos
Ezequias – Deus é minha força
Ezequiel – Deus fortalece
Filipe – amador de cavalos
Gabriel – enviado de Deus
Gérson – estrangeiro, peregrino
Hosana – ajudai por favor
Isabel – outra forma do nome Elisabete
Isaías – Deus é a salvação
Isaque – a divindade riu
Ismael – Deus ouve
Israel – o que governa com Deus
Itamar – de significado incerto, talvez oásis
Jane – forma feminina de João
Janina – variante de Jane
Jéssica – cheia de riqueza
Jair – o iluminado por Deus
Jairo – o mesmo que Jair
Javé – o nome de Deus, na Bíblia hebraica
Jeová – pronúncia errada do nome Javé
Jeremias – Deus é sublime
Jessé – homem de Deus
Joana – forma feminina de João
João – Deus é gracioso
Joaquim – elevado de Deus
Joel – Javé é Deus
Jonas – pomba
José – aquele que acrescenta
Josias – Deus traz a salvação
Josué – Deus é a salvação
Judite – louvada
Laís – nome de antiga cidade junto ao Jordão
Lázaro – Deus é meu auxílio
Lia – novilha, vitela
Lídia – nome de antiga cidade da Ásia Menor
Lino – linho
Lisânias – aquele que livra de preocupações
Lucas – luz
Mara – amargo
Marcos – servo de Marte
Maria – soberana, senhora ou amada por Javé
Mateus – presente de Deus
Messias – o ungido
Micael – o mesmo que Miguel
Miguel – quem é como Deus?
Micaela – feminino de Miguel
Moisés – salvo das águas
Natanael – dádiva de Deus
Nicolau – aquele que vence com o povo
Noé – descanso
Noemi – minha amenidade
Noêmia – flor de beleza
Oséias – Deus salva
Paulo – de baixa estatura
Pedro – pedra, rocha
Pilatos – armado de lança
Rafael – Deus curou
Raquel – ovelha
Rebeca – a que liga, a que une
Rubem, Rubens – Vês um filho de Deus?
Rufo – o ruivo
Rute – plena de beleza
Safira – pedra preciosa
Salomão – prosperidade ou o pacífico
Salomé – sã e salva ou paz
Samuel – de significado incerto talvez ouvido por Deus
Sansão – igual ao sol
Sara – soberana
Saul – o implorado
Silas – forma grega do hebraico Saul
Simone – ouvinte
Sulamita – a perfeita
Suzana – lírio gracioso
Tadeu – o corajoso
Tamar – tamareira
Teófilo – amado por Deus
Tércio – o terceiro
Timão – o honrado
Timóteo – que honra a Deus
Tobias – Deus é bondoso
Uriel – Deus é luz
Zacarias – lembrado de Deus
Zaqueu – o puro
Temos agora a lista com os nomes bíblicos femininos. Acrescentamos também alguns que não estão na bíblia, mas são adaptações de nomes bíblicos masculinos (ex. Gabriela, que vem de Gabriel, Micaela, que vem de Miguel, etc). Assim como no caso dos nomes bíblicos para meninos, a maioria dos nomes nessa lista são raramente usados no Brasil, enquanto alguns têm sido extremamente populares por séculos, como Maria e Ana.

A
AVA, hebraico: "água"
ABDA, aramaico: "serva de Jeová"
ABIATAR, hebraico: "pai da abundância"
ABIDA, hebraico: "pai de ciência"
ABIGAIL, hebraico: "alegria do pai"
ABILENE, grego: "planície"
ACAIA, grego: antiga Grécia
ACÉLDAMA, latim: "campo de sangue"
ACSA, hebraico: "tornozeleira"
ADA, hebraico: "beleza"
ADÁLIA, hebraico: "Jeová é justo"
ADAR, 12º mês do ano judaico (fevereiro/março)
ADINA, hebraico: "delicado"
ADNA, hebraico: "prazer"
ADRIELA (ADRIEL), hebraico: "rebanho de Deus"
AGAR, hebraico: "fuga"
AIJA, hebraico: "irmã de Jeová"
ALEXANDRA (ALEXANDRE), grego: "auxiliar dos homens"
ALFA, 1ª letra do alfabeto grego
ALVA, hebraico: "alta"
AMIELA (AMIEL), hebraico: "povo de Deus"
ANA, hebraico: "cheia de graça"
ANATE, hebraico: "resposta"
APOLÔNIA, grego: "cidade de Apolo"
ÁQUILA, latim: "águia"
ARETA, grego: "virtude"
ARIEL, ARIELA, hebraico: "leão de Deus"
ÁRTEMAS, grego: "presente de Artêmis"
ARTÊMIS, grego: "segura"
ATALÍA, hebraico: "Jeová aflige"
ATÁLIA, hebraico: "que pertence a Atalo"
ATARA, hebraico: "coroa, diadema"

B
BELÉM, hebraico: "casa de pão"
BERENICE, grego: "vitoriosa"
BETÂNIA, hebraico: "casa de tâmaras"
BETSAIDA, hebraico: "casa de pesca"
BEULA, hebraico: "casada"
BILGA, hebraico: "regozijo"
BUNA, hebraico: "prudência"

C
CADMIELA (CADMIEL), hebraico: "Deus é desde todo o princípio"
CANAÃ, hebraico: "baixo, plano"
CANDACE, CANDICE, etíope: "rainha mãe"
CARMELA (CARMELO), hebraico: "jardim de Deus"
CARMI, hebraico: "vinhedo"
CEFIRA, hebraico: "vila"
CLEMENTE, latim: "bondosa"
CLOÉ, grego: "verde"
CLÁUDIA, latim: "coxa"
CORNÉLIA (CORNÉLIO), latim: "que tem chifres"

D
DADESETE, hebraico: "corcova de camelo"
DALILA, hebraico: "delicada"
DAMARIS, grego: "bezerra"
DANÁ, hebraico: "terra baixa"
DANIELA (DANIEL), hebraico: "Deus é meu Juiz"
DARDA, hebraico: "pérola da sabedoria"
DÉBORA, hebraico: "abelha"
DIANA, latim: "divina"
DICLA, hebraico: "palmeira"
DÍDIMA (DÍDIMO), grego: "gêmea"
DINÁ, hebraico: "julgada"
DODAVA, hebraico: "amada por Jeová"
DORCAS, hebraico: "gazela"
DRUSSILA, latim: "forte"
DUMÁ, hebraico: "silêncio"

E
EDNA, hebraico: "prazer"
ELÁ, hebraico: "carvalho"
ELANA, hebraico: "Deus é clemente"
ELASA, hebraico: "Deus fez"
ELCANA, hebraico: "possessão de Deus"
ELDA, hebraico: "Deus chamou"
ELDADE, hebraico: "Deus ama"
ELI, hebraico: "meu Deus"
ELIABA, hebraico: "Deus escondeu"
ELIABE, hebraico: "Deus é pai"
ELIADA, hebraico: "Deus conhece"
ELISABETE, ELISA, hebraico: "consagrada a Deus"
ELISEBA, hebraico: Deus da promessa
EMANUELA (EMANUEL), hebraico: "Deus conosco"
ESMIRNA, latim: "mirra"
ESTÉFANAS, grego: "coroada"
ESTEMOA, hebraico: "obediência"
ESTER, hebraico: "estrela"
EUNICE, grego: "vitória gloriosa"
EVA, hebraico: "vida"
EVANGELINA, EVANGELISTA, grego: "mensageira de boas novas"
EVÓDIA, grego: "viagem próspera"

F
FEBE, grego: "puro, brilhante"
FENÍCIA, grego: "terra das tamareiras"
FILADÉLFIA, grego: "amor fraternal"
FILIPA (FILIPE), grego: "amadora de cavalos"


G
GÁBATA, hebraico: "pavimento"
GABRIELA (GABRIEL), hebraico: "homem de Deus"
GADIELA (GADIEL), hebraico: "Deus é a minha fortuna"
GALILÉIA, hebraico: "circuito"
GAZA, hebraico: "forte"
GETSÊMANI, grego: "lugar de azeite"
GIA, hebraico: "fonte"
GOMER, hebraico: "completa"

H
HADASSAH, hebraico: "murta"
HADLAI, hebraico: "descanso"
HAGAR, hebraico: "fuga"
HANNA, hebraico: "cheia de graça"
HANIELA (HANIEL), hebraico: "graça de Deus"
HAZAELA (HAZAEL), hebraico: "Deus vê"
HAVILA, hebraico: "arenoso"
HELA, hebraico: "escuma"
HELDA, hebraico: "fortuna"
HELDAI, hebraico: "sonho durável"
HELEFE, hebraico: "permuta"
HELÉM, hebraico: "força"
HELI, hebraico: "meu Deus"
HOSANA, hebraico: "livre-nos"
HULDA, hebraico: "doninha"

I
ILAI, hebraico: "suprema"
IMMA, hebraico: "felicidade"
INLÁ, hebraico: "teimosa"
IRA, hebraico: "vigilante"
ISABEL, hebraico: "consagrada a Deus"
ISMAIA, hebraico: "Jeová ouve"
ITAMARA (ITAMAR), hebraico: "terra de palmeiras"
ITIELE (ITIEL), hebraico: "Deus está comigo"
ITLA, hebraico: "lugar alto"
ITMA, hebraico: "privação"
IVA, hebraico: um dos distritos de Babilônia

J
JADA, hebraico: "sábia"
JAEL, JAELA, hebraico: "cabra montanhesa"
JANOA, hebraico: "descanso"
JAQUE, hebraico: "piedosa"
JEMIMA, hebraico: "pomba"
JERIAS, hebraico: "Jeová vê"
JERUSA, hebraico: "possessão"
JESANA, hebraico: "antiga"
JESARELA, hebraico: "íntegra"
JEZABEL, hebraico: "casta"
JOANA, hebraico: "Deus é gracioso"
JOELA (JOEL), hebraico: "ajuda"
JORA, hebraico: "a primeira chuva"
JORDANA (JORDÃO), hebraico: "a que desce"
JOSEFA, JOSEFINA (JOSÉ), hebraico: "Deus acrescenta"
JUDÁ, hebraico: "louvor"
JUDITE, hebraico: "proveniente da Judéia"
JÚLIA, latim: "cheia de juventude"
JÚNIA, latim: "juventude"
JUSTA (JUSTO), latim: "reta"

L
LADA, hebraico: "ordem"
LAÍS, hebraico: "leão"
LASA, hebraico: "fenda"
LEBANA, hebraico: "branca"
LECA, hebraico: "jornada"
LEVINA (LEVI), hebraico: "associada"
LIA, hebraico: "olhos cansados"
LIBNA, hebraico: "alvura"
LICAÔNIA, grego, cidade da Ásia Menor
LÍDIA, grego: "proveniente da Lídia, região da Ásia Menor"
LOIDE, hebraico: "melhor"

M
MADALENA, MAGDALENA, MAGDALA, hebraico: "torre"
MARA, hebraico: "amarga"
MARESSA, hebraico: "à frente"
MARIA, hebraico: "senhora" ou "mar de amargura"
MARTA, hebraico: "senhora"
MEARA, hebraico: "caverna"
MEÍDA, hebraico: "união"
MERABE, hebraico: "abundante"
MICA, hebraico: "quem é?"
MICAELA (MIGUEL), hebraico: "quem é como Deus?"
MILCA, hebraico: "conselho"
MIRIÃ, MIRIAM, hebraico: "senhora" ou "mar de amargura"
MIRMA, hebraico: "engano"
MISÃ, hebraico: "prontidão"
MISAELA (MISAEL), hebraico: "quem é como Deus?"
MISMA, hebraico: "audição"
MISMANA, hebraico: "gordura"
MISPA, hebraico: "torre de vigia"
MIZÁ, hebraico: "temor"
MORIÁ, hebraico: "vista por Deus"

N
NAAMÁ, hebraico: "doce"
NAAMÃ, hebraico: "agradável"
NAZARÉ, hebraico: "verdejante"
NICANORA (NOCANOR), grego: "conquistadora"
NICOLE (NICOLAU), hebraico: "vitória do povo"
NOA, hebraico: "movimento"
NOEMA, hebraico: "agradável"
NOEMI, hebraico: "agradável"

O
ÔNIX, grego: pedra preciosa
ORPA, hebraico: "pescoço"

P
PAULA (PAULO), latim: "pequena"
PETRA (PEDRO), grego: "rocha"
PÉRSIS, grego: "proveniente da Pérsia"
PRISCA, latim: "antiga"
PRISCILA, hebraico: "antiga"

Q
QUETURA, hebraico: "incenso"
QUÉZIA, hebraico: "cássia"

R
RAFAELA (RAFAEL), hebraico: "Deus cura"
RAMÁ, hebraico: "lugar alto"
RAQUEL, hebraico: "ovelha"
REBA, hebraico: "a quarta parte"
REBECA, hebraico: "aquela que une com um laço"
RÍZIA, hebraico: "deleite"
RODE, hebraico: "rosa"
ROMA, latim: "força"
RUTE, hebraico: "amiga"

S
SAFIRA, hebraico: "formosa"
SALISA, hebraico: "a terça parte"
SALOMÉ, hebraico: "paz"
SAMARIA, hebraico: "torre de vigia"
SAMILÁ, hebraico: "vestimenta"
SAMUA, hebraico: "fama"
SARA, hebraico: "princesa"
SARAFE, hebraico: "ardente"
SARAI, hebraico: "contenciosa"
SAROM, hebraico: "planície"
SELÁ, hebraico: "elevação"
SELOMITE, hebraico: "pacífica"
SERA, hebraico: "abundância"
SEVA, hebraico: "vaidade"
SILA, hebraico: "cesto"
SILOÉ, hebraico: "tranquila"
SILSA, hebraico: "trio"
SIMÉIA, hebraico: "afamada"
SIRÁ, hebraico: "efervescência"
SULAMITA, hebraico: "paz"
SUNI, hebraico: "calmo"
SUSANA, hebraico: "lírio"

T
TÁBATA, TÁBITA, aramaico: "gazela"
TALITA, aramaico: "menina"
TAMAR, hebraico: "palmeira"
TARALA, hebraico: "cambalear"
TEÓFILA (TEÓFILO), grego: "amiga de Deus"
TESSÁLIA, região da Grécia
TIRZA, hebraico: "favorável"
TRIFENA, grego: "delicadeza"
TRIFOSA, grego: "delicadeza"

U
ULA, hebraico: "jugo"

V
VASTI, persa: "a mais excelente, a mais bela"
VITÓRIA, latim: "vitória"

Z
ZAIRA (ZAIR), hebraico: "pequena"
ZAQUEL, grego: "pura"
ZEBIDA, hebraico: "dotada"
ZEBINA, hebraico: "adquirida"
ZELA, hebraico: "riba"
ZEMIRA, hebraico: "melodia"
ZERAÍAS, hebraico: "o Senhor ressuscitou"
ZEREDA, hebraico: "refrigério"
ZIA, hebraico: "temor"
ZÍBIA, hebraico: "gazela"
ZILÁ, hebraico: "sombra"
ZILPA, hebraico: "fragilidade"
ZÍPORA, hebraico: "passarinho"
ZORA, hebraico: "lugar de vespões"

80 RAZÕES POR QUE O CRENTE NÃO PODE PERDER A SALVAÇÃO

01. Gênesis 7:16 - Sendo a arca um tipo de Cristo (IPe.3:20,21; Rm.3:6:4), o crente está seguro nele (Cl.3:3; Ap.3:7).
02. Efésios 4:30 - O crente está selado no Espirito Santo (Ef.1:13; IITm.2:19), e este selo é inviolável e irrevogável (Es.8:8; Dn.6:12).
03. II Coríntios 1:22 - O crente tem o penhor do Espirito Santo como garantia segura e inabalável
(IICo.5:5).
04. Gálatas 3:15 - Deus fez com o crente, na pessoa de Abraão (Gl.3:29), uma aliança irrevogável.
05. I Coríntios 11:25 - Deus fez com o crente, na pessoa de Abraão, uma aliança incondicional, selada com sangue (Jr.34:18, 19; Gn.15:12-21), e não com sapato (Rt.4:7,8) ou com sal (Nm.18:19; Lv.2:13).
06. Gênesis 15:12 - Deus fez com o crente, na pessoa de Abraão, uma aliança unilateral (o rompimento da aliança só seria possível se Deus morresse).
07. Jeremias 31:31-33 - Mediante a nova aliança (com sangue), o temor do Senhor é insuflado no coração do crente (Jr.32:39,40) para que não se aparte de Deus (Hb.3:12;8:8-13; Ez.36:26,27).
08. Salmos 12:7 - O crente é guardado por Deus, do mal que há no mundo.
09. Salmos 17:8 - O crente é guardado por Deus como a menina dos Seus olhos.
10. Salmos 25:20 - A alma do crente é guardado por Deus (Sl.97:10).
11. Salmos 37:28 - O crente é preservado para sempre.
12. Salmos 12l:5-8 - O Senhor guarda o crente; guarda a sua alma de todo o mal; guarda a sua saída; guarda a sua entrada; e o guarda para sempre.
13. Salmos 145:20 - O Senhor guarda os crentes que O amam.
14. Jeremias 31:3 - O amor de Deus para com o crente é eterno.
15. Jó 5:19 - O crente é guardado do mal (Sl.91: Jo.17:9-26).
16. I João 5:18 - O crente é guardado do maligno (IITs.3:3; Jr.31:11).
17. Judas 24 - O crente é guardado para não tropeçar (ISm.2:9; Is.63:13).
18. João 11:9 - A fé do crente não lhe permite tropeçar (Rm.9:31-33).
19. Provérbios 10:25 - O crente tem perpétuo fundamento (IITm.2:19; ICo.3:11).
20. I Pedro 1:5 - O crente é guardado pela fé no poder de Deus.
21. Hebreus 12:2 - Jesus é o Autor da fé, e por isso, o crente não pode perdê-la (Fp.1:29; ICo.3:5;
At.18:27; Gl.5:22; IITs.3:2).
22. Romanos 16:25 - O crente é guardado pelo poder de Deus (IITm.1:12; Jd.24).
23. Hebreus 6:17 - A salvação do crente se fundamenta em duas coisas imutáveis: a) a promessa
(Js.21:45; At.13:32; IICo.1:20; Ef.3:6; Hb.9:14,15;10:23; IJo.2:25); b) o juramento (Hb.6:16). Só a promessa, sem o juramento já era em si mesma suficiente, mas Deus querendo mostrar a imutabilidade daquilo que Ele decretou, foi além da promessa, fazendo juramento. E Deus foi ainda mais além quando jurou pelo Seu próprio nome, porque não havia outro nome superior ao Seu (Hb.6:13,16; Jr.44:26;Nm.23:19).
24. Salmos 37:33 - O crente jamais será condenado (Sl.89:30-35; ICo.11:32).
25. Salmos 37:23,24 - Se o crente cair, não ficará prostrado (Sl.145:14; Pv.24:16; Jó 4:4; Rm.14:4;Mq.7:8).
26. Salmos 121:3 - O crente pode cair da graça (Gl.5:4), mas jamais cairá para a perdição (Sl.17:5;66:9).
27. Isaías 46:3,4 - O crente é conduzido por Deus até o fim (Sl.121:8).
28. I Coríntios 10:13 - A tentação não pode condenar o crente (Rm.6:14,18; IIPe.2:9).
29. João 4:14 - O crente jamais terá sede (Lc.16:24).
30. João 5:24 - O crente já passou da morte para a vida.
31. Romanos 6:8,9 - O crente já morreu com Cristo (IITm.2:11).
32. I Pedro 1:3,4 - O crente foi regenerado para uma viva esperança.
33. I Pedro 1:23 - O crente foi regenerado pela Palavra de Deus.
34. I João 3:9 - O crente foi regenerado pelo Espirito Santo (Jo.3:5; Tt.3:5).
35. João 6:37-40 - O crente jamais será lançado fora.
36. João 6:47 - O crente já possui a vida eterna (IJo.5:11-13; ITm.6:12).
37. João 10:28 - O crente não pode ser arrancado da mão do Filho.
38. João 10:29 - O crente não pode ser arrancado da mão do Pai.
39. Lucas 15:3-10 - Há alegria no céu por um pecador que se arrepende.
40. João 10:27 - O crente é conhecido do Senhor (Jo.10:14; IITm.2:19; ICo.8:3; Gl.4:9; Mt.7:21-23).
41. Mateus 28:20 - Jesus está com o crente todos os dias até o fim dos séculos.
42. Romanos 8:1 - Nenhuma condenação há para o crente (Rm.8:33,34).
43. Romanos 8:30 - Sendo justificado, o crente também será glorificado.
44. Romanos 8:28 - Todas as coisas cooperam para o bem do crente (Gn.50:20).
45. Romanos 8:35-39 - Nada poderá separar o crente do amor de Deus (Jo.13:1).
46. I Coríntios 3:15 - O crente infiel será salvo como pelo fogo (ICo.5:1-5;11:29-32).
47. I Coríntios 1:8 - O crente será confirmado até o fim (Rm.16:25; IITs.3:3).
48. Filipenses 1:6 - Deus mesmo terminará a obra no crente (Fp.2:13).
49. Colossenses 3:3 - A vida do crente está escondida com Cristo em Deus.
50. Efésios 5:27 - A igreja será sempre irrepreensível (IICo.11:2; ICo.12:26,27).
51. I Tessalonicenses 5:1-10 - O crente não será surpreendido na vinda do Senhor.
52. II Timóteo 2:13 - O crente infiel será salvo pela fidelidade de Deus (Rm.3:3).
53. Hebreus 13:5 - O crente jamais será abandonado por Deus.
54. I João 5:1 - O crente é nascido de Deus, e não pode "desnascer"
55. I Pedro 1:4 - O crente possui a natureza divina.
56. Romanos 8:9-11 - O crente é propriedade de Cristo (ICo.6:19,20).
57. I Tessalonicenses 5:23,24 - O crente é conservado irrepreensível.
58. I João 5:16 - O crente não pode pecar para a morte eterna (IJo.3:9;5:18).
59. I Coríntios 12:3 - O crente não pode blasfemar contra o Espírito Santo (Mt.12:32; Mc.9:39,40;Lc.11:23; IJo.5:10; Jo.3:33).
60. I João 2:19 - O crente é perseverante na fé (Mt.10:22;24:13; IIJo.9; Ap.13:10;14:12).
61. João 10:26 - O crente é ovelha e não porca lavada (IIPe.2:20-22).
62. João 13:10 - O crente já está limpo do seu pecado (Jo.15:3).
63. I Coríntios 1:30 - Cristo é a justiça do crente.
64. I Coríntios 1:30 - Cristo é a santificação do crente.
65. I Coríntios 1:30 - Cristo é a redenção do crente.
66. Salmos 25:20 - Deus é o refúgio do crente (Hb.6:18).
67. I João 2:22,23 - O crente não pode negar o filho (Mt.10:33; IITm.2:12).
68. Romanos 8:37 - O crente sempre será vencedor (Jo.16:33; Ap.2:7,11,17,26;3:5,12,21).
69. I João 5:4 - O crente vence o mundo.
70. I João 2:14 - O crente vence o diabo (IJo.4:4; Ap.12:11).
71. Romanos 6:14 - O crente vence o pecado (a carne).
72. Romanos 11:29 - O dom de Deus é irrevogável.
73. João 19:30 - Todo o pecado do crente está consumado.
74. Gálatas 3:13 - O crente foi resgatado para sempre da maldição da lei.
75. Apocalipse 5:9 - O crente foi comprado com sangue (ICo.6:20;7:23; IPe.1:18,19).
76. Salmos 90:17 - É Deus quem efetua a obra no crente (Jo.3:21; Ef.3:20; Is.26:12;64:4; Fp.2:13).
77. João 17:20 - Cristo intercedeu pelos crentes, e continua intercedendo (Hb.7:25; IJo.2:1; Rm.8:34).
78. Romanos 8:26,27 - O Espírito Santo intercede pelo crente.
79. II Coríntios 1:20 - Jesus é o "Amém" das promessas de Deus (Jo.6:47).
80. I Pedro 4:1 - O crente já cessou do pecado (Rm.6:14; IJo.3:9).

Cristo Em Cada Livro Da Bíblia

Em Gênesis Jesus é o Cordeiro no altar de Abraão
Em Êxodo é o cordeiro da Páscoa
Em Levítico ele é o sumo sacerdote
Em Números ele é a nuvem durante o dia e a coluna de fogo durante a noite
Em Deuteronômio ele é a cidade de nosso refúgio
Em Josué, ele é o tecido vermelho na janela de Raabe
Em Juízes ele é o nosso Juiz
Em Ruth ele é o nosso parente redentor
Em I e II Samuel ele é o nosso profeta confiável
Nos livros de Reis e Crônicas é o nosso soberano
Em Esdras ele é o nosso escriba fiel
Em Neemias é o reconstrutor de tudo que está destruído
Em Ester ele é Mordecai assentado fielmente no portão
Em Jô ele é o nosso redentor que vive para sempre
Em Salmos ele é o meu pastor e nada me faltará
Em Provérbios e Eclesiastes ele é nossa sabedoria
Em Cantares ele é o belo noivo
Em Isaias ele é o servo sofredor
Em Jeremias e Lamentações Jesus é o profeta que chora
Em Ezequiel ele é o maravilhoso homem de quatro faces
Em Daniel ele é o quarto homem na fornalha
Em Oséias ele é o amor sempre fiel
Em Joel ele nos batiza com o Espírito Santo e com fogo
Em Amós ele leva nossos fardos
Em Obadias nosso salvador
Em Jonas ele é o grande missionário que leva ao mundo a palavra de Deus
Em Miquéias ele é o mensageiro dos pés formosos
Em Naum ele é o vingador
Em Habacuque ele é a sentinela orando sempre pelo reavivamento
Em Sofonias ele é o Senhor poderoso para salvar
Em Ageu ele é o restaurador de nossa herança perdida
Em Zacarias é a nossa fonte
Em Malaquias ele é o filho da justiça com a cura em suas asas.
Em Mateus ele é o Cristo o filho do Deus vivo
Em Marcos ele é o operador de milagres
Em Lucas ele é o filho do homem
Em João ele é a porta pela qual todos devem passar
Em Atos é a luz brilhante que aparece a Saulo no caminho de Damasco
Em Romanos é a nossa justificação
Em Coríntios é nossa ressurreição e o que leva os nossos pecados
Em Gálatas ele nos redime da lei
Em Efésios ele é nossa riqueza insondável
Em Filipenses ele supre todas as nossas necessidades
Em Colossenses ele é a plenitude do Deus encarnado
Em Tessalonicenses ele é o nosso Rei que virá
Em Timóteo ele é o nosso mediador entre Deus e os homens
Em Tito ele é nossa bendita esperança
Em Filemon ele é o amigo mais chegado que um irmão
Em Hebreus ele é o sangue do pacto eterno
Em Tiago ele é o Senhor que cura o doente
Em Pedro ele é o pastor principal
Nos livros de João é Jesus que tem a ternura do amor
Em Judas ele é o Senhor que vem com milhares de santos
E em Apocalipse, a igreja é conclamada a levantar os olhos, pois é chegada sua redenção

VALÉRIO MESQUITA CANDIDATO A PREFEITO DE MACAÍBA

Os jornalistas norte-rio-grandenses dão como certa a candidatura de Valério Mesquita a prefeitura de Macaíba.

Muitos jornais e blogs divulgaram esta semana a possibilidade do ex-prefeito e ex-deputado Valério Mesquita concorrer ao cargo de prefeito de Macaíba em 2012 com o apoio da governadora Rosalba Ciarlini (DEM).

Caso venha a ser candidato, Valério Mesquita deverá contar com o apoio do ex-prefeito Luizinho e da Igreja Evangélica Assembléia de Deus do qual ele faz parte.


O atual presidente do Tribunal de Contas do Estado Valério Mesquita estaria se aposentando ainda este ano, abrindo mais uma vaga para o quadro de conselheiros do TCE, totalizando três vagas, onde uma será destinada ao MP e duas por indicação do governo, que teria como nomes certos Betinho Rosado e Paulo de Tarso Fernandes, atuais secretários dom governo estadual.

Resta saber por qual partido o mesmo irá ser candidato!

Fontes indicam que possa ser o PR de João Maia, partido pelo qual Valério Mesquita foi deputado. O PR é o antigo PL. Mas nada foi confirmado ainda.


Dr. Fernando

O ex-prefeito Dr. Fernando (PMN ou PSD) contribuiu bastante para a vitória da governadora Rosalba Ciarlini na cidade de Macaíba, nas eleições de 2010. E poderia está vendo o seu principal apoio escapar.

Restando o apoio do vice-governador Robinson Faria e do presidente da Assembléia Legislativa Ricardo Mota.

Dr. Fernando e Valério Mesquita, deputado estadual em 2014

Outra notícia foi o apoio de Valério Mesquita a candidatura de Dr. Fernando (PMN ou PSD) a prefeito de Macaíba, onde indicaria o vice-prefeito e garantiria o apoio da governadora Rosalba Ciarlini.

Em contrapartida o Dr. Fernando (PMN ou PSD) o apoiaria na campanha de Deputado Estadual em 2014.

Desta forma o deputado estadual Ricardo Mota (PDS) perderia um grande aliado na eleição de 2014.


Marília Dias

A atual prefeita e candidata a reeleição, Marília Dias (PMDB), contará exclusivamente com apoio do PMDB do Senador Garibaldi Alves e do Deputado Federal Henrique Alves, e buscando alianças com políticos fortes de outros partidos.

Acredito que a prefeita esteja focando no seu trabalho e nos apoios das lideranças municipais e vereadores de seu partido, PMDB, Thomás Sena, Aluizio Silvio, Edivaldo Emídio, Rita de Cássia, e de Socorro Nogueira (PT do B). Mais senhora prefeita, não tem um grupo de assessores para fazer um trabalho que represente o seu nome.

Conclusão

A realidade é que com a aposentadoria do Conselheiro Valério Mesquita do TCE, o mesmo estará voltando com bastante força a cenário político estadual e municipal.

Tudo indica que deveremos ter dois ou três candidatos à prefeitura de Macaíba, girando em torno de Valério Mesquita, Marília Dias e Dr. Fernando. Os outros pretendentes que apareçam!

Macaíba necessita resgatar a sua força cultural e política, que perdeu a muito tempo, desde que gritavam ... fora ditadura Mesquita e veio outros!

Vamos estudar o livro de Atos dos Apóstolo

Este é o título pelo qual tem sido chamado um dos livros da Bíblia desde o segundo século dC. Abrange primariamente as atividades de Pedro e de Paulo, em vez de as de todos os apóstolos em geral; e fornece-nos uma história muitíssimo fidedigna e abrangente do espetacular começo e do rápido desenvolvimento da organização cristã, primeiro entre os judeus, e então entre os samaritanos e as nações gentias.
O tema dominante da Bíblia inteira, o Reino de Deus, predomina no livro (At 1:3; 8:12; 14:22; 19:8; 20:25; 28:31), e somos constantemente lembrados de que os apóstolos deram “testemunho cabal” a respeito de Cristo e desse Reino, e realizaram plenamente o seu ministério. (2:40; 5:42; 8:25; 10:42; 20:21, 24; 23:11; 26:22; 28:23) O livro fornece também um notável fundo histórico para se considerar as cartas inspiradas das Escrituras Gregas Cristãs.
O Escritor. As palavras iniciais de Atos referem-se ao Evangelho de Lucas como “o primeiro relato”. E visto que ambos os relatos são dirigidos à mesma pessoa, Teófilo, sabemos que Lucas, embora não assinasse seu nome, foi o escritor de Atos. (Lc 1:3; At 1:1) Ambos os relatos têm estilo e linguagem similares. O Fragmento Muratoriano, de fins do segundo século dC, também atribui a escrita a Lucas. Escritos eclesiásticos do segundo século dC, de Irineu de Lião, de Clemente de Alexandria, e de Tertuliano de Cartago, quando citam Atos, mencionam Lucas como o escritor.
Quando e Onde Foi Escrito. O livro abrange um período de aproximadamente 28 anos, desde a ascensão de Jesus em 33 dC até o fim do segundo ano da prisão de Paulo em Roma, por volta de 61 dC. Durante este período, quatro imperadores romanos governaram em seqüência: Tibério, Calígula, Cláudio e Nero. Visto que relata eventos decorridos no segundo ano da prisão de Paulo em Roma, não poderia ter sido concluído antes disso. Se o relato tivesse sido escrito mais tarde, seria razoável esperar que Lucas fornecesse mais informações sobre Paulo; se escrito depois do ano 64 dC, certamente teria mencionado a violenta perseguição movida por Nero, que começou então; e, se escrito depois de 70 dC, como alguns argumentam, esperaríamos encontrar registrada a destruição de Jerusalém. O escritor Lucas acompanhou Paulo em grande parte do período das suas viagens, inclusive na perigosa viagem a Roma, o que é evidente do uso que faz dos pronomes na primeira pessoa do plural, “nós”, “nosso”, “nos”, em Atos 16:10-17; 20:5-15; 21:1-18; 27:1-37; 28:1-16. Paulo, nas suas cartas escritas de Roma, menciona que Lucas também estava ali. (Cl 4:14; Fl 24) Foi, por conseguinte, em Roma que se concluiu a escrita do livro de Atos. Conforme já observado, o próprio Lucas foi testemunha ocular de grande parte do que escreveu, e, em suas viagens, ele contatou com cristãos que participaram de certos eventos descritos ou os observaram. Por exemplo, João Marcos podia contar-lhe o miraculoso livramento de Pedro da prisão (At 12:12), ao passo que os eventos descritos nos capítulos 6 e 8 poderiam ter sido relatados pelo missionário Filipe. E Paulo, naturalmente, como testemunha ocular, podia suprir muitos pormenores dos eventos ocorridos quando Lucas não estava com ele.
Autenticidade. A exatidão do livro de Atos tem sido comprovada, no decorrer dos anos, por várias descobertas arqueológicas. Por exemplo, Atos 13:7 diz que Sérgio Paulo era o procônsul de Chipre. Ora, sabe-se que, pouco antes de Paulo visitar Chipre, esta era governada por meio dum propretor ou legado, mas uma inscrição encontrada em Chipre prova que a ilha passou a estar sob o governo direto do Senado romano, na pessoa de um governador provincial chamado procônsul. Similarmente, na Grécia, durante o governo de Augusto César, a Acaia era uma província sob o governo direto do Senado romano, mas, quando Tibério era imperador, ela foi governada diretamente por ele. Mais tarde, sob o imperador Cláudio, tornou-se novamente uma província senatorial, segundo Tácito. Descobriu-se um fragmento dum rescrito de Cláudio aos deíficos da Grécia, que se refere ao pro consulado de Gálio. Por conseguinte, Atos 18:12 está correto ao falar de Gálio como “procônsul” quando Paulo estava ali em Corinto, capital da Acaia. Também, uma inscrição num arco em Tessalônica (inscrição de que se preservaram fragmentos no Museu Britânico) mostra que Atos 17:8 está correto ao falar dos “governantes da cidade” (“poliarcas”, governadores dos cidadãos), embora este título não seja encontrado na literatura clássica. Até o dia de hoje, em Atenas, o Areópago, ou colina de Marte, onde Paulo pregou, ergue-se como testemunha silenciosa da veracidade de Atos. (At 17:19) Termos e expressões médicas encontradas em Atos estão de acordo com os escritores médicos gregos daquele tempo. Os meios de viagem empregados no Oriente Médio, no primeiro século, eram essencialmente conforme descritos em Atos: via terrestre, caminhadas, andar a cavalo ou em carros puxados a cavalo (23:24, 31, 32; 8:27-38); via marítima, por navios de carga. (21:1-3; 27:1-5) Aquelas embarcações antigas não possuíam um leme único, mas eram controladas por dois grandes remos, daí estes serem mencionados com exatidão no plural. (27:40) A descrição da viagem de Paulo, de navio, a Roma (27:1-44), no tocante ao tempo que durou, à distância percorrida e aos lugares visitados, é reconhecida por marujos modernos, familiarizados com a região, como inteiramente fidedigna e confiável. Atos dos Apóstolos foi aceito sem reservas como Escritura inspirada e canônica pelos catalogadores das Escrituras do segundo até o quarto século dC. Trechos do livro, junto com fragmentos dos quatro Evangelhos, encontram-se no manuscrito de papiro Chester Beatty N.° 1 (P45), do terceiro século dC. O manuscrito Michigan N.° 1571 (P38), do terceiro ou do quarto século, contém trechos dos capítulos 18 e 19, e um manuscrito do quarto século, Aegyptus N.° 8683 (P8), contém partes dos capítulos 4 a 6. O livro de Atos foi citado por Policarpo de Esmirrna, por volta de 115 dC, por Inácio de Antioquia, por volta de 110 dC, e por Clemente de Roma, talvez já em 95 dC. Atanásio, Jerônimo e Agostinho, do quarto século, confirmam todos as listas anteriores que incluíam Atos.
DESTAQUES DE ATOS
O início da congregação cristã e um registro do seu zeloso testemunho público em face de feroz perseguição. Tempo abrangido: 33 a c. 61 dC.
Antes de ascender ao céu, Jesus comissiona seguidores a ser testemunhas dele como o Messias de Deus. (1:1-26) Depois de receberem Espírito Santo, os discípulos testemunham com denodo em muitas línguas. (2:15:42) Judeus em Jerusalém, procedentes de muitas terras, recebem testemunho na sua própria língua; cerca de 3.000 são batizados. Pedro e João são presos e levados perante o Sinédrio; declaram destemidamente que não pararão de dar testemunho. Cheios de Espírito Santo, todos os discípulos proclamam a palavra de Deus com denodo; multidões tornam-se crentes. Apóstolos são presos; um anjo os liberta; levados perante o Sinédrio, declaram: “Temos de obedecer a Deus como governante antes que aos homens.”
A perseguição resulta na expansão do testemunho. (6:19:43) Estevão é preso, dá destemido testemunho, morre como mártir. A perseguição espalha todos, menos os apóstolos; testemunho dado em Samaria; eunuco etíope é batizado. Jesus aparece ao perseguidor Saulo; Saulo é convertido, batizado, começa ministério zeloso.
Sob direção divina, o testemunho atinge gentios incircuncisos. (10:112:25) Pedro prega a Cornélio, sua família e seus amigos; estes crêem, recebem Espírito Santo e são batizados. O relatório do apóstolo sobre isso promove adicional expansão entre as nações.
Viagens evangelizadoras de Paulo. (13:121:26) Primeira viagem: A Chipre, Ásia Menor. Paulo e Barnabé com denodo dão testemunho em público e nas sinagogas; expulsos de Antioquia; atacados por turba em Icônio; em Listra, primeiro tratados como deuses, depois Paulo é apedrejado. Questão da circuncisão decidida pelo corpo governante em Jerusalém; Paulo e Barnabé designados para informar os irmãos que a circuncisão não é exigida, mas que crentes têm de abster-se de coisas sacrificadas a ídolos, de sangue e de fornicação. Segunda viagem: De novo atravessam a Ásia Menor, indo para a Macedônia e a Grécia. Encarcerados em Filipos, mas carcereiro e sua família são batizados; judeus instigam dificuldades em Tessalônica e Beréia; em Atenas, Paulo prega na sinagoga, na feira, daí no Areópago; ministério de 18 meses em Corinto.
Terceira viagem: Ásia Menor, Grécia. Ministério efésio frutífero, daí, levante dos prateiros; o apóstolo admoesta os anciãos.
Paulo é preso, dá testemunho a autoridades, é levado a Roma. (21:2728:31) Depois de atacado por turba em Jerusalém, Paulo perante o Sinédrio. Paulo, como preso, dá testemunho denodado perante Félix, Festo e o Rei Herodes Agripa II, também no navio em caminho para Roma. Preso em Roma, Paulo continua a achar meios de pregar sobre Cristo e o Reino.

VAMOS FAZER UMA CONTA DO PERDÃO

COMO DEVO PERDOAR

“Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas, até setenta vezes sete” (Mateus 18: 21 e 22).
A matemática nunca me cativou muito. Na realidade até tive problemas com ela. Mas, a matemática é essencial a vida cotidiana. Tive que aprender e aplicar as noções básicas da matemática. Aprendi o básico do básico da matemática. Na realidade não gostei da matemática porque tive uma péssima professora de matemática. Mas, me dediquei a outras matérias. Tenho aprendido muito sobre o amor e perdão. O amor é um sentimento a ser aprimorado a cada dia de nossa existência. Algumas situações da vida exigem um aprimoramento. Ninguém poderia dizer que já é um PhD em amor. O amor sempre nos surpreende. Sempre exige um aprimoramento, uma segunda milha a ser trilhada ou outra face para ser oferecida. O perdão segue o mesmo caminho do amor: o caminho do aprimoramento. O perdão pede sempre uma atualização, uma reavaliação. O amor e o perdão caminham de mãos dadas. Um não sobrevive sem o outro. Não é possível perdoar se não possuir amor, e não é possível amar sem perdoar. As pessoas possuem suas falhas e suas dificuldades, assim como nós também temos as nossas. Somente Deus é perfeito. Ver as falhas alheias é como olhar no espelho e contemplar o seu rosto. Muitos dos erros que vemos nas outras pessoas, nós também os cometemos. Reconhecer as falhas do “outro” é fácil, difícil é olhar para dentro de nós mesmos e constatarmos nossas falhas. Viver sem amar e sem perdoar é viver sem alegria, diria até que é uma sobrevivência e não vida.
Jesus sabedor das dificuldades dos relacionamentos entre seus discípulos, ele fala abertamente nesse texto sobre o perdão e o amor. Se um irmão pecar contra você, vai ter com ele repreenda-o, mas faça isso com amor. Jesus nos ensina que perdão e amor não podem ser desassociados. Se você tem uma pré- disposição para perdoar, mas não sabe como amar, o perdão não é sincero, ou pode gerar um perdão violento. Violento porque gerará cobrança na pessoa que está recebendo o perdão. A proposta de Jesus é sempre a de ganhar o irmão. A disponibilidade de perdão é sempre motivada para a nossa restauração, assim, como a restauração da pessoa que receberá o perdão. O perdão tem a função de unir os laços quebrados, de restaurar a comunhão novamente, de superar as crises do passado, de sarar a ferida que ainda está aberta. O perdão fecha as feridas, mas ás vezes deixa algumas cicatrizes. Jesus caminha um pouco mais no seu discurso e fala sobre a relutância da pessoa a ser restaurada. Se a pessoa não te ouvir, leve as testemunhas, e somente depois diga a igreja. O processo até a falha ser comunicada a igreja é enorme. A distância a ser percorrida é extensa. A pessoa há de ser preservada sempre. Nos lábios de Jesus a pessoa há de ser restaurada e não desprezada.
Depois desse ensinamento precioso sobre perdão, Ele discorre sobre a Sua presença no meio daqueles que se reúnem em seu nome. Se Jesus está no nosso meio, porque não perdoar? Se Ele reflete a imagem do Deus que perdoa porque não perdoamos? A lição sobre perdão, proferida por Jesus não soou bem aos ouvidos dos discípulos. Eles tinham mais dificuldades sobre o tema do perdão, do que imaginamos. Todos nós precisamos aprender sobre amor, para poder perdoar; ou aprender a perdoar, para poder amar. Pedro de forma impetuosa faz a pergunta que todos queriam fazer, mas que ninguém teve coragem, e disse: “Senhor até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?”. Jesus sabendo da carência de perdão na vida de seus discípulos desafia-os assim: “Não te digo que até sete, mas, até setenta vezes sete”.
Pedro pergunta sobre um absurdo que é uma pessoa pedir perdão por sete vezes no mesmo dia, na mesma semana, ou em um ano. Sete indica a perfeição. Pedro indicou sete vezes “testando” o limite do perdão. Nessa lógica o perdão só poderia ser “usado” por sete vezes. Como Pedro perguntou sobre um absurdo, Jesus aponta outro absurdo como resposta. Para corações duro como o de Pedro, perdoar sete vezes é muito. Quando Pedro pensou que já havia percorrido muito na trilha do perdão, Jesus estimula-o dizendo que essa trilha é infinita. A resposta de Jesus não é para liberarmos perdão apenas sete vezes no mesmo dia (e/ou na mesma semana), mas para perdoarmos deliberadamente. O perdão de Deus é ilimitado, assim como deve ser o nosso perdão: sem limites. É um absurdo ter que perdoar a mesma pessoa, por mais de quatrocentas vezes, mas se for necessário, o perdão há de ser manifestado.
Nessa semana perdoe as suas próprias falhas, perdoe as pessoas ao seu redor, para que você possa desfrutar do perdão de Deus. 7x 70 = 490. Essa é a matemática do perdão. Não se assuste. Deus nos perdoou muito mais do que quatrocentas e noventa vezes. O próprio Jesus disse: “... se não perdoardes, também vosso Pai celestial não vos perdoará as vossas ofensas” (Marcos 11:26). Quem não perdoa não pode cobrar perdão das pessoas e nem de Deus. A matemática do cristianismo é fantástica. A matemática do cristianismo é desafiadora. Precisamos subtrair os nossos erros, adicionar amor a nossa conduta diária, dividir a alegrai e multiplicar o perdão. Viva a matemática do perdão. Perdoar é amar. Boa semana de perdão para todos nós.

CONHECENDO A VIDA DOS APÓSTOLOS DE JESUS

No começo do seu ministério Jesus escolheu doze homens que o acompanhassem em suas viagens. Teriam esses homens uma importante responsabilidade: Continuariam a representá-lo depois de haver ele voltado para o céu. A reputação deles continuaria a influenciar a igreja muito depois de haverem morrido. Por conseguinte, a seleção dos Doze foi de grande responsabilidade. "Naqueles dias retirou-se para o monte a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. E quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolo" (Lc 6.12-13). A maioria dos apóstolos era da região de Cafarnaum, desprezada pela sociedade judaica refinada por ser o centro de uma parte do estado judaico e conhecida, em realidade, como "Galiléia dos gentios". O próprio Jesus disse: "Tu, Carfarnaum, elevar-te-ás, porventura, até ao céu? Descerás até ao inferno" (Mt 11.23). Não obstante, Jesus fez desses doze homens líderes vigorosos e porta-vozes capaz de transmitir com clareza a fé cristã. O sucesso que eles alcançaram dá testemunho do poder transformador do Senhorio de Jesus.
Nenhum dos escritores dos Evangelhos deixou-nos traços físicos dos doze. Dão-nos, contudo, minúsculas pistas que nos ajudam a fazer "conjeturas razoáveis" sobre como pareciam e atuavam. Um fato importante que tem sido tradicionalmente menosprezado em incontáveis representações artísticas dos apóstolos é sua juventude. Se levarmos em conta que a maioria chegou a viver até ao terceiro e quarto quartéis do século e que João adentrou o segundo século, então eles devem ter sido não mais do que jovens quando aceitaram o chamado de Cristo.
Os doze apóstolos foram:
1) André;
2) Bartolomeu (Natanael);
3) Tiago (Filho de Alfeu);
4) Tiago (Filho de Zebedeu);
5) João;
6) Judas (não o Iscariotes);
7) Judas Iscariotes;
8) Mateus;
9) Filipe;
10) Simão Pedro;
11) Simão Zelote;
12) Tomé;
13) Matias (Substituindo a Judas)

Resumo sobre a vida dos Apóstolos:

1) André
No dia seguinte àquele em que João Batista viu o ESPIRITO SANTO descer sobre Jesus, ele o apontou para dois de seus discípulos, e disse: "Eis o Cordeiro de Deus" (Jo 1.36). Movidos de curiosidade, os dois deixaram João e começaram a seguir a Jesus. Jesus notou a presença deles e perguntou-lhes o que buscavam. Responderam: "Rabi, onde assistes?" Jesus levou-os à casa onde ele se hospedava e passaram a noite com ele. Um desses homens chamava-se André (Jo 1.38-40). André foi logo à procura de seu irmão, Simão Pedro, a quem disse: "Achamos o Messias..." (Jo 1.41). Por seu testemunho, ele ganhou Pedro para o Senhor.
André é tradução do grego Andreas, que significa "varonil". Outras pistas do Evangelhos indicam que André era fisicamente forte, e homem devoto e fiel. Ele e Pedro eram donos de uma casa (Mc 1.29) Eram filhos de um homem chamado Jonas ou João, um próspero pescador. Ambos os jovens haviam seguido o pai no negócio da pesca. Eram Pescadores.
André nasceu em Betsaida, nas praias do norte do mar da Galiléia. Embora o Evangelho de João descreva o primeiro encontro dele com Jesus, não o menciona como discípulo até muito mais tarde (Jo 6.8). O Evangelho de Mateus diz que quando Jesus caminha junto ao mar da Galiléia, ele saudou a André e a Pedro e os convidou para se tornarem discípulos (Mt 4.18,19). Isto não contradiz a narrativa de João; simplesmente acrescenta um aspecto novo. Uma leitura atenta de João 1.35-40 mostra-nos que Jesus não chamou André e a Pedro para segui-lo quando se encontraram pela primeira vez.
André e outro discípulo chamado Filipe apresentaram a Jesus um grupo de gregos (Jo 12.20-22). Por este motivo podemos dizer que eles foram os primeiros missionários estrangeiros da fé cristã. Diz a tradição que André viveu seus últimos dias na Cítia, ao norte do mar negro. Mas um livreto intitulado: Atos de André (provavelmente escrito por volta do ano 260 dC) diz que ele pregou primariamente na Macedônia e foi martirizado em Patras. Diz ainda, que ele foi crucificado numa cruz em forma de "X", símbolo religioso conhecido como Cruz de Stº. André.

2) Bartolomeu (Natanael)
Falta-nos informação sobre a identidade do Apóstolo chamado Bartolomeu. Ele só é mencionado na lista dos apóstolos. Além do mais, enquanto os Evangelhos sinóticos concordam em que seu nome era Bartolomeu, João o dá como Natanael (Jo 1.45). Crêem alguns estudiosos que Bartolomeu era o sobrenome de Natanael. A palavra aramaica bar significa "filho", por isso o nome Bartolomeu significa literalmente, "filho de Talmai". A Bíblia não identifica quem foi Talmai.
Supondo que Bartolomeu e Natanael sejam a mesma pessoa, o Evangelho de João nos proporciona várias informações acerca de sua personalidade. Jesus chamou Natanael de "israelita em quem não há dolo" (Jo 1.47). Diz a tradição que ele serviu como missionário na Índia e que foi crucificado de cabeça para baixo.

3) Tiago - Filho de Alfeu
Os Evangelhos fazem apenas referências passageiras a Tiago, filho de Alfeu (Mt 10.3; Lc 6.15). Muitos estudiosos crêem que Tiago era irmão de Mateus, visto a Bíblia dizer que o pai de Mateus também se chamava Alfeu (Mc 2.14). Outros crêem que este Tiago se identificava como "Tiago, o Menor", mas não temos prova alguma de que esses dois nomes se referiam ao mesmo homem (Mc 15.40). Se o filho de Alfeu era, deveras, o mesmo homem Tiago, o Menor, talvez ele tenha sido primo de Jesus (Mt 27.56; Jo 19.25). Alguns comentaristas da Bíblia teorizam que este discípulo trazia uma estreita semelhança física com Jesus, o que poderia explicar por que Judas Iscariotes teve de identificar Jesus na noite em que foi traído. (Mc 14.43-45; Lc 22.47-48). Diz as historias que ele pregou na Pérsia e aí foi crucificado. Mas não há informações concretas sobre sua vida, ministério posterior e morte.

4) Tiago - Filho de Zebedeu
Depois que Jesus convocou a Simão Pedro e a seu irmão André, ele caminhou um pouco mais ao longo da praia da Galiléia e convidou a "Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes" (Mc 1.19). Tiago e seu irmão responderam imediatamente ao chamado de Cristo. Ele foi o primeiro dos doze a sofrer a morte de mártir. O rei Herodes Agripa I ordenou que ele fosse executado ao fio da espada (At 12.2). A tradição diz que isto ocorreu no ano 44 dC, quando ele seria ainda bem moço.
Os Evangelhos nunca mencionam Tiago sozinho; sempre falam de "Tiago e João". Até no registro de sua morte, o livro de Atos refere-se a ele como "Tiago, irmão de João" (At 12.2) Eles começaram a seguir a Jesus no mesmo dia, e ambos estiveram presentes na Transfiguração (Mc 9.2-13). Jesus chamou a ambos de "filhos do trovão" (Mc 3.17). A perseguição que tirou a vida de Tiago infundiu novo fervor entre os cristãos (At 12.5-25). Herodes Agripa I esperava sufocar o movimentos cristão executando líderes como Tiago. "Entretanto a Palavra do Senhor crescia e se multiplicava" (At 12.24). As tradições afirmam que ele foi o primeiro missionário cristão na Espanha.

5) João
Felizmente, temos considerável informação acerca do discípulo chamado João. Marcos diz-nos que ele era irmão de Tiago, filho de Zebedeu (Mc 1.19). Diz também que Tiago e João trabalhavam com "os empregados" de seu pai (Mc 1.20).
Alguns eruditos especulam que a mãe de João era Salomé, que assistiu a crucificação de Jesus (Mc 15.40). Se Salomé era irmã da mãe de Jesus, como sugere o Evangelho de João (Jo 19.25), João pode ter sido primo de Jesus. Jesus encontrou a João e a seu irmão Tiago consertando as redes junto ao mar da Galiléia. Ordenou-lhes que se fizessem ao largo e lançassem as redes. arrastaram um enorme quantidade de peixes - milagre que os convenceram do poder de Jesus. "E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram" (Lc 5.11) Simão Pedro foi com eles.
João parece ter sido um jovem impulsivo. Logo depois que ele e Tiago entraram para o círculo íntimo dos discípulos de Jesus, o Mestre os apelidou de "filhos do trovão" (Mc 3.17). Os discípulos pareciam relegar João a um lugar secundário em seu grupo. Todos os Evangelhos mencionavam a João depois de seu irmão Tiago; na maioria das vezes, parece, Tiago era o porta-voz dos dois irmãos. Paulo menciona a João entre os apóstolos em Jerusalém, mas o faz colocando o seu nome no fim da lista (Gl 2.9).
Muitas vezes João deixou transparecer suas emoções nas conversas com Jesus. Certa ocasião ele ficou transtornado porque alguém mais estava servindo em nome de Jesus. "E nós lho proibimos", disse ele a Jesus, "porque não seguia conosco" (Mc 9.38). Jesus replicou: "Não lho proibais... pois quem não é contra a nós, é por nós" (Mc 9.39,40). Noutra ocasião, ambiciosos, Tiago e João sugeriram que lhes fosse permitido assentar-se à esquerda e à direita de Jesus na sua glória. Esta idéia os indispôs com os outros discípulos (Mc 10.35-41). Mas a ousadia de João foi-lhe vantajosa na hora da morte e da ressurreição de Jesus. Jo 18.15 diz que João era " conhecido do sumo sacerdote". Isto o tornaria facilmente vulnerável à prisão quando os aguardas do sumo sacerdote prenderam a Jesus. Não obstante, João foi o único apóstolo que se atreveu a permanecer ao pé da cruz, e Jesus entregou-lhe sua mãe aos seus cuidados (Jo 19.26-27). Ao ouvirem os discípulos que o corpo de Jesus já não estava no túmulo, João correu na frente dos outros e chegou primeiro ao sepulcro. Contudo, ele deixou que Pedro entrasse antes dele na câmara de sepultamento (Jo 20.1-4,8). Se João escreveu, deveras, o quarto Evangelhos, as cartas de João e o Apocalipse, ele escreveu mais texto do NT do que qualquer dos demais apóstolos. No Apocalipse, que significa revelação, portanto, uma mensagem reveladora foi escrita pelo apóstolo João. O livro procura revelar o mistério do que está acontecendo e do que vai acontecer: Deus vai agir na história, julgando e destruindo o mal, para implantar definitivamente o seu reino. São João escreve o livro em um tempo de opressão e perseguição e, por isso, faz uso de imagens, símbolos, figuras e números misteriosos. Os símbolos são tirados do Antigo Testamento, pelo autor. Um anjo é enviado ao servo João e lhe mostra, através de sinais, o testamento de Deus: João viu sete candelabros de ouro. No meio deles estava um filho de homem, vestindo longa túnica; no peito, um cinto de ouro; cabelos brancos feitos lã, os olhos pareciam uma chama de fogo, cor de brasa; na mão direita ele tinha sete estrelas, representando os anjos das sete igrejas; de sua boca saía uma espada afiada, e o seu rosto era como o sol. Obs.: o número sete é simbólico e indica totalidade, plenitude.
No Apocalipse de João, Jesus é o único mediador entre Deus e as comunidades: é Sacerdote (túnica), Rei (cinto de ouro), Divino (cabelos brancos), tem a ciência de Deus para penetrar (olhos de fogo), é firme (pés de bronze) e Poderoso (voz como as águas).Não temos motivo para duvidar de que esses livros não são de sua autoria.
Diz a tradição que ele cuidou da mãe de Jesus enquanto pastoreou a congregação em Éfeso, e que ela morreu ali. Preso, jogado do pináculo do templo que ficava cerca de 32 metros de altura, ao cair quebrou as duas penas mas Deus não permitiu que ele morresse, depois foi levado a Roma e exilado na Ilha de Patmos. Acredita-se que ele viveu até avançada idade, e seu corpo foi devolvido a Éfeso para sepultamento.

6) Judas - Não o Iscariotes
João refere-se a um dos discípulos como "Judas, não o Iscariotes" (Jo 14.22). Não é fácil determinar a identidade desse homem. O NT refere-se a diversos homens com o nome de Judas - Judas Iscariotes; Judas, irmão de Jesus (Mt 13.55; Mc 6.3); Judas, o Galileu (At 5.37) e Judas, não o Iscariotes. Evidentemente, João desejava evitar confusão quando se referia a esse homem, especialmente porque o outro discípulo chamado Judas não gozava de boa fama.
Mateus e Marcos referem-se a esse homem como Tadeu (Mt 10.3; Mc 3.18). Lucas o menciona como "Judas, filho de Tiago" (Lc 6.16; At 1.13).
Não sabemos ao certo quem era o pai de Tadeu. O Historiador Eusébio diz que Jesus uma vez enviou esse discípulo ao rei Abgar da Mesopotâmia a fim de orar pela sua cura. Segundo essa história, Judas foi a Abgar depois da ascensão de Jesus, e permaneceu para pregar em várias cidades da Mesopotâmia. Diz outra tradição que esse discípulo foi assassinado por mágicos na cidade de Suanir, na Pérsia. O mataram a pauladas e pedradas.

7) Judas Iscariotes
Todos os Evangelhos colocam Judas Iscariotes no fim da lista dos discípulos de Jesus. Sem dúvida alguma isso reflete a má fama de Judas como traidor de Jesus.
A Palavra aramaica Iscariotes literalmente significa "homem de Queriote". Queriote era uma cidade próxima a Hebrom (Js 15.25). Contudo, João diz-nos que Judas era filho de Simão (Jo 6.71). Se Judas era, de fato, natural desta cidade, dentre os discípulos, ele era o único procedente da Judéia. Os habitantes da Judéia desprezavam o povo da Galiléia como rudes colonizadores de fronteira. Essa atitude pode ter alienado Judas Iscariotes dos demais discípulos.
Os Evangelhos não nos dizem exatamente quando Jesus chamou Judas pra juntar-se ao grupo de seus seguidores. Talvez tenha sido nos primeiros dias, quando Jesus chamou tantos outros (Mt 4.18-22). Judas funcionava como tesoureiro dos discípulos, e pelo menos em uma ocasião ele manifestou uma atitude sovina para com o trabalho. Foi quando uma mulher por nome Maria derramou ungüento precioso sobre os pés de Jesus. Judas reclamou: "Por que não se vendeu este perfume por trezentos denários, e não se deu aos pobres?" (Jo 12.5). No versículo seguinte João comenta que Judas disse isto "não porque tivesse cuidado dos pobres; mas porque era ladrão." Enquanto os discípulos participavam de sua última refeição com Jesus, o Senhor revelou saber que estava prestes a ser traído e indicou Judas como o criminoso. Disse ele a Judas: "O que pretendes fazer, faze-o depressa" (Jo 13.27). Todavia, os demais discípulos não suspeitavam do que Judas estava prestes a fazer. João relata que "como Judas era quem trazia a bolsa, pensaram alguns que Jesus lhe dissera: Compra o que precisamos para a festa da Páscoa..." (Jo 13.28-29).
Judas traiu o Senhor Jesus, influenciado ou inspirado pelo maligno ( Lc 22.3; Jo 13.27). Tocado pelo remorso, Judas procurou devolver o dinheiro aos captores de Jesus e enforcou-se. (Mt 27.5).

8) Mateus
Nos tempos de Jesus, o governo romano coletava diversos impostos do povo palestino. Pedágios pra transportar mercadorias por terra ou por mar eram recolhidos por coletores particulares, os quais pagavam uma taxa ao governo romano pelo direito de avaliar esses tributos. Os cobradores de impostos auferiam lucros cobrando um imposto mais alto do que a lei permitia. Os coletores licenciados muitas vezes contratavam oficiais de menor categoria, chamados de publicanos, para efetuar o verdadeiro trabalho de coletar. Os publicanos recebiam seus próprios salários cobrando uma fração a mais do que seu empregador exigia. O discípulo Mateus era um desses publicanos; ele coletava pedágio na estrada entre Damasco e Aco; sua tenda estava localizada fora da cidade de Cafarnaum, o que lhe dava a oportunidade de, também, cobrar impostos dos pescadores.
Normalmente um publicano cobrava 5% do preço da compra de artigos normais de comércio, e até 12,5% sobre artigos de luxo. Mateus cobrava impostos também dos pescadores que trabalhavam no mar da Galiléia e dos barqueiros que traziam suas mercadorias das cidades situadas no outro lado do lago.

O judeus consideravam impuro o dinheiro dos cobradores de impostos, por isso nunca pediam troco. Se um judeu não tinha a quantia exata que o coletor exigia, ele emprestava-o a um amigo. Os judeus desprezavam os publicanos como agentes do odiado império romano e do rei títere judeu. Não era permitido aos publicanos prestar depoimento no tribunal, e não podiam pagar o dízimo de seu dinheiro ao templo. Um bom judeu não se associaria com publicanos (Mt 9.10-13).
Mas os judeus dividiam os cobradores de impostos em duas classes. a primeira era a dos gabbai, que lançavam impostos gerais sobre a agricultura e arrecadavam do povo impostos de recenseamento. O Segundo grupo compunha-se dos mokhsa era judeus, daí serem eles desprezados como traidores do seu próprio povo. Mateus pertencia a esta classe. O Evangelho de Mateus diz-nos que Jesus se aproximou deste improvável discípulo quando ele esta sentado em sua coletoria. Jesus simplesmente ordenou a Mateus: "Segue-me!" Ele deixou o trabalho pra seguir o Mestre (Mt 9.9). Evidentemente, Mateus era um homem rico, porque ele deu um banquete em sua própria casa. "E numerosos publicanos e outros estavam com eles à mesa" (Lc 5.29). O simples fato de Mateus possuir casa própria indica que era mias rico do que o publicano típico.
Mateus pode ter tido algum grau de parentesco com o discípulo Tiago, visto que se diz de cada um deles ser "filho de Alfeu" (Mt 10.3; Mc 2.14). Às vezes Lucas usa o nome Levi para referir-se a Mateus (Lc 5.27-29). Daí alguns estudiosos crerem que o nome de Mateus era Levi antes de se decidir-se a seguir a Jesus, e que Jesus lhe deu um novo nome, que significa "dádiva de Deus". Outros sugerem que Mateus era membro da tribo sacerdotal de Levi.
De todos os evangelhos, o de Mateus tem sido, provavelmente, o de maior influência. A literatura cristã do segundo século faz mais citações do Evangelho de Mateus do qu de qualquer outro. Os pais da igreja colocaram o Evangelho de Mateus no começo do cânon do NT provavelmente por causa do significado que lhes atribuíam. O relato de Mateus desta a Jesus como o cumprimento das profecias do AT. Acentua que Jesus era o Messias prometido. Não sabemos o que aconteceu com Mateus depois do dia de Pentecostes. Uma informação fornecida por John Foxe, declara que ele passou seus últimos anos pregando na Pártia e na Etiópia e que foi martirizado na cidade Nadabá em 60 dC. Não podemos julgar se esta informação é digna de confiança.

9) Filipe
O Evangelho de João é o único a dar-nos qualquer informação pormenorizada acerca do discípulos chamado Filipe. Jesus encontrou-se com ele pela primeira vez em Betânia, do outro lado do Jordão (Jo 1.28). É interessante notar que Jesus chamou a Filipe individualmente enquanto chamou a maioria dos outros em pares. Filipe apresentou Natanael a Jesus (Jo 1.45-51), e Jesus também chamou a Natanael (ou Bartolomeu) para segui-lo. Ao se reunirem 5 mil pessoas para ouvir a Jesus, Filipe perguntou ao Seu Senhor como alimentariam a multidão. "Não lhes bastariam duzentos denários de pão, para receber cada um o seu pedaço", disse ele (Jo 6.7). Noutra ocasião, um grupo de gregos dirigiu-se a Filipe e pediu-lhe que o apresentasse a Jesus. Filipe solicitou a ajuda de André e juntos levaram os homens para conhecê-lo (Jo 12.20-22).
Enquanto os discípulos tomavam a última refeição com Jesus, Filipe disse: "Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta" (Jo 14.8). Jesus respondeu que nele eles já tinham visto o Pai. Esses três breves lampejos são tudo o que vemos acerca de Filipe. A igreja tem preservado muitas tradições a respeito de seu último ministério e morte. Segundo algumas delas, ele pregou na França; outras dizem que ele pregou no sul da Rússia, na Ásia Menor, ou até na Índia. Nada de concreto portanto.

10) Simão Pedro
Era um homem de contrastes. Em Cesaréia de Filipe, Jesus perguntou: "Mas vós, quem dizeis que eu sou?" Ele respondeu de imediato: "Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo" (Mt 16.15-16). Alguns versículos adiante, lemos: "E Pedro chamando-o à parte, começou a reprová-lo..." Era característico de Pedro passar de um extremo ao outro. Ao tentar Jesus lavar-lhe os pés no cenáculo, o imoderado discípulo exclamou: "Nunca me lavarás os pés." Jesus, porém, insistiu e Pedro disse: "Senhor, não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça" (Jo 13.8,9).
Na última noite que passaram juntos, ele disse a Jesus: "Ainda que todos se escandalizem, eu jamais!" (Mc 14.29). Entretanto, dentro de poucas horas, ele não somente negou a Jesus mas praguejou (Mc 14.71).
Este temperamento volátil, imprevisível, muitas vezes deixou Pedro em dificuldades. Mas, o Espírito Santo o moldaria num líder, dinâmico, da igreja primitiva, um "homem-rocha" (Pedro significa "rocha") em todo o sentido.
Os escritores do NT usaram quatro nomes diferentes com referência a Pedro. Um é o nome hebraico Simeon (At 15.14), que pode significar "ouvir". O Segundo era Simão, a forma grega de Simeon. O terceiro nome era Cefas palavra aramaica que significa "rocha". O quarto nome era Pedro, palavra grega que significa "Pedra" ou "rocha"; os escritores do NT se referem ao discípulo com estes nomes mais vezes do que os outros três.
Quando Jesus encontrou este homem pela primeira vez, ele disse: "Tu és Simão, o filho de João; tu serás chamado Cefas" (Jo 1.42). Pedro e seu irmão André eram pescadores no mar da Galiléia (Mt 4.18; Mc 1.16). Ele falava com sotaque galileu, e seus maneirismos identificavam-no como um nativo inculto da fronteira da galiléia (Mc 14.70). Foi levado a Jesus pelo seu irmão André. (Jo 1.40-42) Enquanto Jesus pendia na cruz, Pedro estava provavelmente entre o grupo da Galiléia que "permaneceram a contemplar de longe estas coisas" (Lc 23.49). Em 1Pe 5.1, ele escreveu: "...eu, presbítero como eles, e testemunha dos sofrimentos de Cristo..." Pedro encabeça a lista dos apóstolo em cada um dos relatos dos Evangelhos, o que sugere que os escritores do NT o consideravam o mais importante dos doze. Ele não escreveu tanto como João ou Mateus, mas emergiu como o líder mais influente da igreja primitiva. Embora 120 seguidores de Jesus tenha recebido o ES no dia do Pentecoste, a Bíblia registra as palavras de Pedro (At 2.14-40). Ele sugeriu que os apóstolos procurassem um substituto para Judas Iscariotes (At 1.22). Ele e João foram os primeiros a realizar um milagre depois do Pentecoste, curando um paralítico na Porta Formosa (At 3.1-11). O livro de Atos acentua as viagens de Paulo, mas Pedro também viajou extensamente. Ele visitou Antioquia (Gl 2.11), Corinto (2Co 1.12) e talvez Roma. Pedro sentiu-se livre para servir aos gentios (At 10), mas ele é mais bem conhecido como o apóstolo dos judeus (Gl 2.8). À medida que Paulo assumir um papel mais ativo na obra da igreja e à medida que os judeus se tornavam mais hostis ao Cristianismo, Pedro foi relegado a segundo plano na narrativa do NT.

A tradição diz que a Basílica de São Pedro em Roma está edificada sobre o local onde ele foi sepultado. Escavações modernas sob a antiga igreja exibem um cemitério romano muito antigo e alguns túmulos usados apressadamente para sepultamentos cristãos. Uma leitura cuidadosa dos Evangelhos e do primitivo segmento de Atos tenderia a apoiar a tradição de que Pedro foi figura preeminente da igreja primitiva. Pedro, primeiro papa?

11) Simão Zelote
Mateus refere-se a um discípulo chamado "Simão, o Cananeu", enquanto Lucas e o livro de Atos referem-se a "Simão, o Zelote". esses nomes referem-se à mesma pessoa. Zelote é uma palavra grega que significa "zeloso"; "cananeu" é transliteração da palavra aramaica kanna'ah, que também significa "zeloso"; parece, pois, que este discípulo pertencia à seita judaica conhecida como zelotes. A Bíblia não indica quando Simão, foi convidado para unir-se aos apóstolos. Diz a tradição que Jesus o chamou ao mesmo tempo em que chamou André e Pedro, Tiago e João, Judas Iscariotes e Tadeu (Mt 4.18-22).
Temos diversos relatos conflitantes acerca do ministério posterior deste homem e não é possível chegar a uma conclusão.

12) Tomé
O Evangelho de João dá-nos um quadro mais completo do discípulo chamado Tomé do que o que recebemos dos Sinóticos ou do livro de Atos. João diz-nos que ele também era chamado Dídimo (Jo 20.24). A palavra grega para "gêmeos" assim como a palavra hebraica t'hom significa "gêmeo". A Vulgata Latina empregava Dídimo como nome próprio. Não sabemos quem pode ter sido Tomé, nem sabemos coisa alguma a respeito do passado de sua família ou de como ele foi convidado para unir-se ao Senhor. Sabemos, contudo, que ele juntou-se a seis outros discípulos que voltaram aos barcos de pesca depois que Jesus foi crucificado (Jo 21.2-3). Isso sugere que ele pode ter aprendido a profissão de pescador quando jovem. Diz a tradição que Tomé finalmente tornou-se missionário na Índia. Afirma-se que ele foi martirizado ali e sepultado em Mylapore, hoje subúrbio de Madrasta. Seu nome é lembrado pelo próprio título da igreja Martoma ou "Mestre Tome".

13) Matias - Substituto de Judas Iscariotes
Após a morte de Judas, Pedro propôs que os discípulos escolhessem alguém para substituir o traidor. O discurso de Pedro esboçava certas qualificações para o novo apóstolo ( At 1.15-22). O apóstolo tinha de conhecer a Jesus "começando no batismo de João, até ao dia em que dentre nós foi levado às alturas". Tinha de ser também, "testemunha conosco de sua ressurreição" (At 1.22). Os apóstolos encontraram dois homens que satisfaziam as qualificações: José, cognominado Justo, e Matias (At 1.23). Lançaram sortes para decidir a questão e a sorte recaiu sobre Matias. O nome Matias é uma variante do hebraico Matatias, que significa "dom de Deus". Infelizmente, a Bíblia nada diz a respeito do ministério de Matias.

Marcos Antonio dos Santos
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